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Jerônimo Rodrigues diz que indicação de Josias Gomes ao TCE cumpriu exigências judiciais e defende pedidos de empréstimo
Jerônimo Rodrigues diz que indicação de Josias Gomes ao TCE cumpriu exigências judiciais e defende pedidos de empréstimo
Por Política Livre
15/12/2025 às 11:30
Atualizado em 15/12/2025 às 14:37
Foto: Carine Andrade/Política Livre
Jerônimo Rodrigues
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) afirmou nesta segunda-feira (15) que a indicação do deputado federal Josias Gomes (PT) para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) cumpriu todas as exigências legais e judiciais e agora depende exclusivamente da Assembleia Legislativa. Em conversa com a imprensa durante a vistoria de obras de macrodrenagem em Itapuã, na capital baiana, o chefe do Executivo estadual reforçou que o papel do governo foi integralmente cumprido e destacou a trajetória política e administrativa do petista como credenciais para a função de conselheiro.
“Enviei a minha indicação. É uma indicação condicionada, inclusive judicialmente. Nós fizemos tudo o que a Justiça pediu. Encaminhamos o projeto de lei para abrir a vaga no TCE (de auditor substituto), dialogamos com o tribunal e cumprimos toda a combinação que era exigida”, afirmou Jerônimo. Segundo ele, o processo agora está no campo político. “É a vez da Assembleia fazer o papel dela. O meu papel, enquanto indicador da vaga, foi feito”, completou.
O governador ressaltou que Josias Gomes reúne experiência acumulada ao longo da vida pública. “O grupo político entende da importância de ter uma pessoa que contribuiu com a política do Estado, como deputado federal e secretário de Estado, e que poderá dar uma grande contribuição ao Tribunal de Contas”, disse, sinalizando confiança na aprovação do nome pelo Legislativo. O nome do deputado petista, no entanto, enfrenta resistências, inclusive na base governista, como já mostrou o site (clique aqui para ler).
Operações de crédito
Na mesma conversa com a imprensa, Jerônimo também voltou a defender a política de contratação de empréstimos pelo governo da Bahia, alvo de críticas da oposição. Ele afirmou que a autorização recorrente para operações de crédito é reflexo da saúde financeira do Estado. “Se nós estamos conseguindo aprovação da Assembleia, do Senado e do governo federal, é porque temos saúde financeira. Se não tivéssemos, essas autorizações não passariam”, argumentou.
O governador destacou que a Bahia mantém capacidade de endividamento responsável, ao contrário de outros estados mais ricos que já atingiram seus limites. “Isso é uma forma de isolar a Bahia comparativamente com outros estados que não têm mais limite para empréstimos. Nós, diferentemente disso, temos condições de fazer”, frisou.
Jerônimo também fez uma comparação com a gestão do ex-governador e atual ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), também presente no evento de hoje. Segundo ele, durante anos o Estado foi impedido de acessar financiamentos por razões políticas. “Os empréstimos que Rui pediu foram barrados no campo da política, não da gestão financeira. Ele teve que judicializar. Se tivesse conseguido naquele período, eu não precisaria hoje pedir essa quantidade de empréstimos”.
Para o governador, as operações de crédito atuais servem para compensar investimentos que deixaram de ser feitos no passado. “Se o Rui tivesse tido acesso a esses recursos, teria feito mais escolas, mais creches, mais postos de saúde, mais investimentos. Hoje estamos recuperando esse tempo”, ponderou.
Jerônimo concluiu dizendo que empréstimos não são improviso, mas compromisso. “Estamos pedindo adiantamento de receita, com plena capacidade de pagamento. E vamos continuar, na medida do possível, solicitando empréstimos para garantir o trabalho que a Bahia precisa”.
Com informações da repórter Carine Andrade.
