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<a href="https://politicalivre.com.br/2025/07/eleicao-do-pt-na-bahia-tem-denuncia-de-mortos-como-eleitores-e-caso-deve-ir-a-justica/#gsc.tab=0">Passada a acirrada disputa interna no Processo de Elei&ccedil;&atilde;o Direta (PED), recheada de den&uacute;ncias de irregularidades e at&eacute; de mortos como eleitores</a>, integrantes do PT da Bahia iniciaram o movimento de cicatrizar as feridas e reagrupar as for&ccedil;as para pr&oacute;ximo desafio eleitoral da porta para fora, que coloca em jogo a hegemonia de 20 anos do grupo no Governo do Estado. Entre os que dizem j&aacute; ter virado a p&aacute;gina est&aacute; o ex-presidente estadual Jonas Paulo, derrotado por T&aacute;ssio Brito no &uacute;ltimo PED, a quem fez duras cr&iacute;ticas ao longo da campanha.&nbsp;
Nesta entrevista exclusiva, concedida ao Pol&iacute;tica Livre na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (22), quando seguia para uma reuni&atilde;o da Executiva do PT na Assembleia Legislativa, Jonas afirma que, como um dos fundadores, tem &ldquo;responsabilidade com a condu&ccedil;&atilde;o do partido&rdquo;, apontando que se avizinha uma corrida dif&iacute;cil. &nbsp; &ldquo;Estamos trabalhando numa linha de construir a unidade, porque a disputa n&atilde;o ser&aacute; f&aacute;cil&rdquo;.
Ele diz que o legado de cinco mandatos credencia o grupo a uma nova rodada, mas adverte os correligion&aacute;rios a n&atilde;o &ldquo;negligenciar a for&ccedil;a do advers&aacute;rio&rdquo;, nem ainda deter-se em debates laterais, a exemplo da forma&ccedil;&atilde;o da chapa ao Senado, sen&atilde;o em consolidar a lideran&ccedil;a do governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues. &ldquo;N&oacute;s n&atilde;o podemos abrir um debate que n&atilde;o aponte a afirma&ccedil;&atilde;o de uma lideran&ccedil;a com maior longevidade, que &eacute; Jer&ocirc;nimo&rdquo;.
Sobre o desenho nacional, Jonas Paulo diz que o PT baiano ter&aacute; novamente a miss&atilde;o de assegurar a margem de votos para manter Lula no Planalto por mais quatro anos, &ldquo;porque l&aacute; no Sul as coisas continuam mais ou menos parecidas [&hellip;] O quadro l&aacute; embaixo n&atilde;o evoluiu&rdquo;.
Leia a entrevista completa:
Como ficou o ambiente no partido depois que decantou aquela disputa acirrada do PED?
O ambiente est&aacute; tranquilo, eu sou fundador do PT, portanto tenho responsabilidade com a condu&ccedil;&atilde;o do partido. Eu estou indo para a dire&ccedil;&atilde;o nacional, para a dire&ccedil;&atilde;o da Funda&ccedil;&atilde;o Perseu Abramo, estou aqui no governo coordenando o plano estrat&eacute;gico de desenvolvimento do Estado, estamos trabalhando numa linha de construir a unidade, porque a disputa n&atilde;o ser&aacute; f&aacute;cil. Aqueles que acham que a disputa ser&aacute; f&aacute;cil est&atilde;o enganados. N&oacute;s precisamos consolidar a lideran&ccedil;a do governador no Estado, precisamos trabalhar o governador como uma lideran&ccedil;a jovem que abre a perspectiva, de fato, da moderniza&ccedil;&atilde;o da Bahia, de criar esperan&ccedil;a para o povo da Bahia. J&aacute; fizemos a democratiza&ccedil;&atilde;o, j&aacute; fizemos obra, mas n&oacute;s precisamos apresentar o futuro, um futuro est&aacute;vel, um futuro de desenvolvimento, um futuro em que a Bahia ocupe o seu lugar no pa&iacute;s, e essa lideran&ccedil;a chama-se Jer&ocirc;nimo Rodrigues, que precisa ser afirmada junto com o presidente Lula. N&oacute;s temos que construir a gera&ccedil;&atilde;o p&oacute;s-Lula, e a gera&ccedil;&atilde;o p&oacute;s-Lula passa pela afirma&ccedil;&atilde;o da lideran&ccedil;a de Jer&ocirc;nimo. N&atilde;o podemos entrar em discuss&otilde;es menores que n&atilde;o est&atilde;o no centro da estrat&eacute;gia, porque para n&oacute;s o mais importante &eacute; ampliar a bancada, eleger o governador, manter a Bahia como retaguarda estrat&eacute;gica da vit&oacute;ria nacional, botar a Bahia como centro decisivo das elei&ccedil;&otilde;es nacionais junto com o Nordeste.&nbsp;
E que proje&ccedil;&atilde;o o senhor faz para esse pr&oacute;ximo ciclo eleitoral?
N&oacute;s n&atilde;o temos desgaste de material para dizer que o PT esgotou, n&atilde;o, n&oacute;s estamos com muita vitalidade, com muita proposta [&hellip;] O PT tem que ser a for&ccedil;a que dialoga com a sociedade, resgatar a sua hegemonia. Quando eu sa&iacute; da presid&ecirc;ncia, o PT tinha dez federais, 14 estaduais e 93 prefeitos. N&oacute;s vamos retomar essa ofensiva, respeitando os aliados, todos cresceram, mas o PT tinha o protagonismo e n&oacute;s estamos buscando construir essa perspectiva. Eu estou muito confiante de que n&oacute;s vamos para uma disputa dif&iacute;cil, tanto a nacional como estadual, elei&ccedil;&atilde;o dura. N&oacute;s n&atilde;o podemos negligenciar as interven&ccedil;&otilde;es externas no processo brasileiro, n&atilde;o d&aacute; para pensar que os Estados Unidos v&atilde;o assistir e bater palmas para essa elei&ccedil;&atilde;o. N&oacute;s vamos ter que enfrentar as big techs, os pr&oacute;prios interesses americanos na elei&ccedil;&atilde;o. O Brasil &eacute; o B dos Brics, ent&atilde;o temos que estar tranquilos quanto a isso.&nbsp;
<h2>&ldquo;Temos um excelente trabalho constru&iacute;do ao longo desses quatro mandatos, agora no quinto com Jer&ocirc;nimo, que nos coloca em condi&ccedil;&otilde;es de disputar. N&atilde;o podemos negligenciar a for&ccedil;a do advers&aacute;rio. N&atilde;o podemos&rdquo;.</h2>
Objetivamente aqui na Bahia qual &eacute; o grande desafio do PT para atravessar essa disputa dif&iacute;cil?
Primeiro, n&oacute;s temos que manter essa toada de garantir as nossas for&ccedil;as e sermos capazes de aglutinar os aliados, manter a alian&ccedil;a e at&eacute; ampli&aacute;-la &eacute; um objetivo nosso. Mas ao mesmo tempo esse processo passa pela constru&ccedil;&atilde;o de um protagonismo. O projeto tem que ter uma cara, tem que ter um projeto para renovar a Bahia, criar novas perspectivas, trazer a &nbsp;lideran&ccedil;a nacional para a Bahia, desenvolver nossas ferrovias, nossos portos, aeroportos, erradicar a fome, diminuir a desigualdade social, afirmar a agricultura familiar. Tudo isso &eacute; muito dif&iacute;cil, n&atilde;o &eacute; uma coisa simples que faz de uma hora para a outra. E isso n&oacute;s temos que estar muito conscientes da nossa responsabilidade. Agora, os nossos advers&aacute;rios na Bahia vir&atilde;o conforme vierem nacionalmente, eu n&atilde;o tenho d&uacute;vida. Eles trabalham nacionalmente na perspectiva de dois turnos, que eu acho que &eacute; a &uacute;nica forma que eles podem ainda pensar em enfrentar o presidente Lula. Isso vai repercutir aqui conforme eles vierem. Mas n&oacute;s temos muita convic&ccedil;&atilde;o que temos um excelente trabalho constru&iacute;do ao longo desses quatro mandatos, agora no quinto com Jer&ocirc;nimo, que nos coloca em condi&ccedil;&otilde;es de disputar. N&atilde;o podemos negligenciar a for&ccedil;a do advers&aacute;rio. N&atilde;o podemos.&nbsp;
<h2>&ldquo;N&atilde;o d&aacute; para dizer que Jer&ocirc;nimo n&atilde;o tem marca, agora o que precisa &eacute; consolidar, isso a&iacute; &eacute; verdade&rdquo;.</h2>
A oposi&ccedil;&atilde;o tem dito que o governador Jer&ocirc;nimo ainda n&atilde;o conseguiu colocar sua marca. Que avalia&ccedil;&atilde;o faz disso?&nbsp;
O governador Jer&ocirc;nimo tem uma marca, de uma lideran&ccedil;a emergente e que est&aacute; fazendo investimentos estruturantes. Ele pegou o programa da escola em tempo integral e deu uma din&acirc;mica maior, &eacute; uma marca da forma&ccedil;&atilde;o de quadros, da articula&ccedil;&atilde;o do ensino do tempo integral, com o ensino profissional, com o ensino universit&aacute;rio e com o ensino t&eacute;cnico. Isso &eacute; uma marca, sem d&uacute;vida. A outra marca &eacute; que ele est&aacute; consolidando com as policl&iacute;nicas e com os hospitais a economia da sa&uacute;de. Hoje as regi&otilde;es s&atilde;o outras em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de, n&atilde;o s&oacute; em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; rede de servi&ccedil;os, como tamb&eacute;m &agrave; estrutura das atividades econ&ocirc;micas que se desenvolve com as policl&iacute;nicas, os hospitais regionais, as UTIs, as UPAs, somado &agrave;s unidades b&aacute;sicas de sa&uacute;de da fam&iacute;lia. Isso ele est&aacute; fazendo de uma forma magistral. E ele est&aacute; destravando os grandes investimentos da Bahia que vinham travados ao longo do tempo, que foram travados nos seis anos em que o PT esteve fora do governo federal, que &eacute; a Fiol Porto Sul, o Porto Salvador, o Estaleiro da Enseada do Paragua&ccedil;u e ainda todo a quest&atilde;o da apropria&ccedil;&atilde;o da energia produzida na Bahia. Ele est&aacute; fazendo coisas no ponto de vista de construir as bases da Bahia para o futuro, ele tem boas marcas, que &eacute; o cara que est&aacute; modernizando a estrutura econ&ocirc;mica do Estado e melhorando a vida social [&hellip;] Ent&atilde;o n&atilde;o d&aacute; para dizer que n&atilde;o tem marca, agora o que precisa &eacute; consolidar, isso a&iacute; &eacute; verdade. Precisamos consolidar essa lideran&ccedil;a. N&oacute;s n&atilde;o podemos entrar no debate, por exemplo, sobre quem vai ser o senador. Eu quero saber quem &eacute; o governador e quem ele vai conduzir. N&oacute;s temos que discutir um novo tempo na Bahia, por isso n&atilde;o vou ficar discutindo se temos dois do PT se n&atilde;o &eacute; do PT. Para mim, o importante &eacute; como o nosso campo vai ficar unido em torno de Jer&ocirc;nimo e em torno de Lula, e a&iacute; a gente discute as chapas proporcionais e as chapas de senadores.&nbsp;
<h2>&ldquo;O Lula tem que ganhar com uma margem na Bahia porque l&aacute; no Sul as coisas continuam mais ou menos parecidas [&hellip;] O quadro l&aacute; embaixo n&atilde;o evoluiu&rdquo;.</h2>
O senhor j&aacute; antecipou um pouco da nossa pergunta sobre o Senado. Mas como o PT est&aacute; lidando com esse movimento do senador Angelo Coronel, que praticamente declara independ&ecirc;ncia ao dizer que ser&aacute; candidato a todo custo?
Primeiro, essa quest&atilde;o [do Senado] n&atilde;o &eacute; a quest&atilde;o estrat&eacute;gica central. A estrat&eacute;gia central &eacute; o Lula tem que ganhar com uma margem na Bahia porque l&aacute; no Sul as coisas continuam mais ou menos parecidas. Melhorou no Rio de Janeiro, mas se o governador de S&atilde;o Paulo for o candidato &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o endurece a disputa em S&atilde;o Paulo e n&oacute;s n&atilde;o temos claro o que vamos fazer em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul, no Paran&aacute;. O quadro l&aacute; embaixo n&atilde;o evoluiu. Ent&atilde;o, a Bahia tem um papel central de liderar o Nordeste, porque o Nordeste deu 11 milh&otilde;es de votos de frente para Lula, sendo quatro milh&otilde;es na Bahia e Lula ganhou por dois milh&otilde;es no Brasil. Essa &eacute; a disputa central. Os Brics, a China, a R&uacute;ssia, a &Iacute;ndia, a &Aacute;frica do Sul, os pa&iacute;ses &aacute;rabes, todo mundo atento com o que vai acontecer no Brasil. O B dos Brics vai permanecer? Isso &eacute; uma coisa que para n&oacute;s &eacute; important&iacute;ssima. E isso vai ser decidido aqui: O B de Brasil vai ser decidido no B da Bahia. Essa que &eacute; a minha preocupa&ccedil;&atilde;o, isso que me faz ficar 24 horas atento. E quem &eacute; que conduz isso? O governador Jer&ocirc;nimo. Porque a disputa vai se dar n&atilde;o pela capacidade de voc&ecirc; ter voto para o Senado, e sim ter votos para presidente, para governador e para deputado, eleger bancada. Esse &eacute; o centro da disputa. Agora, &eacute; importante o Senado? &Eacute;, porque n&oacute;s precisamos ter voz no Senado, porque todas as a&ccedil;&otilde;es passam no Senado. Mas a&iacute; Otto n&atilde;o &eacute; do PT e est&aacute; dando show, todo o Brasil reconhece. Wagner d&aacute; show. N&oacute;s vamos definir aquilo que ajuda a unificar em torno de Jer&ocirc;nimo, de Lula e da possibilidade de a gente ampliar a bancada.
<h2>&ldquo;N&oacute;s n&atilde;o podemos abrir um debate que n&atilde;o aponte a afirma&ccedil;&atilde;o de uma lideran&ccedil;a com maior longevidade, que &eacute; Jer&ocirc;nimo&rdquo;.</h2>
O senhor foi um presidente que teve bancada forte em Bras&iacute;lia, na Assembleia, representa&ccedil;&atilde;o forte em Salvador e viu ao longo do tempo a representatividade do PT numericamente diminuir. Isso teve reflexo, por exemplo, na elei&ccedil;&atilde;o do ano passado em Salvador, sobre a qual o senhor j&aacute; fez cr&iacute;ticas abertas. O que o partido precisa fazer para recompor aquela frente que se tinha tempos atr&aacute;s?&nbsp;
Olha, vou lhe dizer qual &eacute; um dos orgulhos que eu tenho. Eu era representante do governo da Bahia em Bras&iacute;lia e veio a vota&ccedil;&atilde;o do impeachment da Dilma e n&oacute;s tivemos 24 votos. Eu ajudei, inclusive, na &eacute;poca o governador Rui a coesionar nossa bancada para tomar essa defini&ccedil;&atilde;o. Ent&atilde;o n&oacute;s precisamos continuar com essa margem na bancada, que &eacute; com o crescimento do PT e com o crescimento dos aliados, eu n&atilde;o quero crescer sozinho, quero crescer com os aliados. Mas s&oacute; que n&oacute;s temos que ter aten&ccedil;&atilde;o de que um projeto tem um centro, tem eixos que est&atilde;o pela condu&ccedil;&atilde;o de uma centro-esquerda, que a esquerda lidera. Ent&atilde;o n&oacute;s temos que ter isso claro. E foi o que eu fiz quando fui presidente. N&oacute;s tivemos 94 prefeitos e o PSD tinha 77, o PP tinha 51. Todo mundo cresceu, o PSB tinha 35, o PCdoB tinha 18, o PDT tinha 24. Esse foi o resultado da elei&ccedil;&atilde;o que eu coordenei como presidente do PT. Elegemos dez federais, mas todos partidos elegeram bancada. Ent&atilde;o esse &eacute; o nosso objetivo para a gente n&atilde;o perder o eixo. E outra coisa, voc&ecirc; n&atilde;o pode ficar discutindo onde tem lideran&ccedil;as consolidadas. Todos j&aacute; foram presidente da Assembleia, ministro, governador, senador, deputado federal&hellip;.ent&atilde;o n&oacute;s n&atilde;o podemos abrir um debate que n&atilde;o aponte a afirma&ccedil;&atilde;o de uma lideran&ccedil;a com maior longevidade, que &eacute; Jer&ocirc;nimo. Se n&atilde;o, vamos ficar discutindo desgaste de material. &lsquo;Ah, eles n&atilde;o t&ecirc;m mais candidato e t&ecirc;m que usar os que j&aacute; foram&rsquo;. Ali&aacute;s, por falar em desgaste de material, &eacute; o lado de l&aacute; que n&atilde;o tem candidato e fica buscando os que j&aacute; foram candidatos a tudo e mais alguma coisa. Ent&atilde;o, &eacute; essa linha que n&oacute;s temos que evitar.&nbsp;
<h2>&ldquo;A pol&iacute;tica &eacute; feita da capacidade de movimentos, mas eu acho que n&oacute;s n&atilde;o podemos ficar presos apenas &agrave; quest&atilde;o de capturar lideran&ccedil;as do outro lado&rdquo;.</h2>
O senhor &eacute; a favor desse momento que o governador faz para trazer prefeitos da oposi&ccedil;&atilde;o, que muitas vezes acaba at&eacute; ferindo correligion&aacute;rios do PT?&nbsp;
A pol&iacute;tica &eacute; feita da capacidade de movimentos, mas eu acho que n&oacute;s n&atilde;o podemos ficar presos apenas &agrave; quest&atilde;o de capturar lideran&ccedil;as do outro lado, apesar que voc&ecirc; tem que capturar, mas n&atilde;o pode ser o central do seu movimento. O central do seu movimento &eacute; a gente conseguir dialogar com os setores que produzem na Bahia, com os setores importantes, os empres&aacute;rios, os trabalhadores, as universidades, os centros de pesquisa, as empresas, as cooperativas, &eacute; importante a gente ter um projeto consolidado nesses segmentos que fazem o dia a dia. Porque nas conveni&ecirc;ncias da pol&iacute;tica &agrave;s vezes o prefeito vem, mas o deputado n&atilde;o vem, o vereador n&atilde;o vem, ent&atilde;o &eacute; todo um jogo que faz parte da movimenta&ccedil;&atilde;o, mas n&atilde;o pode ser o centro da nossa movimenta&ccedil;&atilde;o.

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O prefeito de Porto Seguro, J&acirc;nio Natal (PL), confirmou neste s&aacute;bado (15), em conversa exclusiva com o&nbsp;Pol&iacute;tica Livre, que seu filho, J&acirc;nio J&uacute;nior (PL), vai concorrer a uma cadeira na Assembleia Legislativa em 2026. <a href="https://www.politicalivre.com.br/2025/11/governo-se-acautela-em-relacao-a-sucessao-no-tj-rui-e-wagner-se-dao-as-costas-e-o-amigo-baiano-de-toffoli" target="_blank" rel="noopener">A not&iacute;cia foi divulgada em primeira m&atilde;o pela coluna Radar do Poder</a>.&nbsp;
"Hoje, meu filho &eacute; pr&eacute;-candidato a deputado estadual. E tem meu total apoio. Ele &eacute; uma pessoa que adora pol&iacute;tica. Foi criado ao lado de pol&iacute;ticos. Tem pouco mais de 40 anos e j&aacute; exerceu diversas fun&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas e partid&aacute;rias", ressaltou.&nbsp;
J&acirc;nio Natal conversou com o site durante a festa de anivers&aacute;rio do prefeito de Santa Cruz Cabr&aacute;lia, Girlei Lage (PDT). O filho do gestor de Porto Seguro tamb&eacute;m esteve presente no palanque, ao lado de outras autoridades, incluindo dois outros pr&eacute;-candidatos &agrave; Assembleia: o ex-prefeito de Gandu L&eacute;o de Neco (Avante) e o presidente da Juventude do PDT na Bahia, Carlos Brasileiro. &nbsp;
No mesmo evento, J&acirc;nio Natal e J&acirc;nio J&uacute;nior ajudaram a segurar um "cheque" gigante que representou uma emenda parlamentar de R$1 milh&atilde;o destinada pelo deputado federal F&eacute;lix Mendon&ccedil;a J&uacute;nior (PDT), que &eacute; apoiado por Girlei, para o desenvolvimento do turismo de Cabr&aacute;lia. <a href="https://www.politicalivre.com.br/2025/11/em-aniversario-do-prefeito-girlei-lage-santa-cruz-cabralia-ganha-r-5-milhoes-em-investimentos-assegurados-por-felix-mendonca" target="_blank" rel="noopener">O investimento, segundo o parlamentar pedetista, foi intermediado pelo prefeito de Porto Seguro</a>.&nbsp;
Chapa majorit&aacute;ria&nbsp;
Questionado sobre sua posi&ccedil;&atilde;o nas articula&ccedil;&otilde;es da chapa majorit&aacute;ria de 2026 para o governo baiano, J&acirc;nio, que chegou a tentar uma aproxima&ccedil;&atilde;o com o governador antes do pleito de 2024, frisou que seguir&aacute; a linha nacional do PL.
&ldquo;Eu, na verdade, sigo a orienta&ccedil;&atilde;o de Valdemar Costa Neto, o presidente nacional do PL. Vou seguir a orienta&ccedil;&atilde;o dele sobre 2026. Obviamente vamos dialogar aqui com as for&ccedil;as locais, mas a palavra final &eacute; de Valdemar", garantiu.&nbsp;
Questionado sobre o cen&aacute;rio do PL baiano ap&oacute;s um p&iacute;fio desempenho eleitoral em 2024 - o &uacute;nico gestor municipal eleito pela sigla foi justamente J&acirc;nio Natal -, o prefeito de Porto Seguro disse acreditar no trabalho do ex-ministro Jo&atilde;o Roma, que conduz a legenda no Estado.&nbsp;
&ldquo;Jo&atilde;o Roma tem se esfor&ccedil;ado ao m&aacute;ximo para o partido crescer na Bahia. Mas isso n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil aqui no Estado, em se tratando do PL, todos sabem. Mesmo assim, em 2022 elegemos tr&ecirc;s federais e quatro estaduais. Depois veio a elei&ccedil;&atilde;o de 2024, onde fui, de fato, o &uacute;nico prefeito eleito pelo partido. Mas acho que Roma vai fazer o partido crescer agora em 2026", pontuou.&nbsp;
J&acirc;nio tamb&eacute;m confirmou que apoiar&aacute; a reelei&ccedil;&atilde;o do deputado federal Jonga Bacelar (PL) &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o. J&aacute; sobre o pr&oacute;prio futuro pol&iacute;tico, ele, que come&ccedil;ou a trajet&oacute;ria pol&iacute;tica como vereador de Salvador em 1989 e j&aacute; foi deputado federal, estadual e prefeito de Belmonte, n&atilde;o faz planos de se aposentar. &ldquo;O futuro pertence a Deus e tamb&eacute;m, no caso do meu futuro pol&iacute;tico, tamb&eacute;m a Valdemar".

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O deputado federal Neto Carletto voltou a defender o nome do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT) como candidato ao Senado em 2026, e reivindicou a supl&ecirc;ncia de uma eventual candidatura do petista para o Avante, legenda do parlamentar.&nbsp;
&ldquo;A candidatura de Rui ao Senado &eacute; natural. Ele foi um grande governador, &eacute; hoje ministro de uma das pastas mais importantes do pa&iacute;s e tem total qualifica&ccedil;&atilde;o para ajudar ainda mais a Bahia. &Eacute; o nome certo", afirmou o deputado, em conversa com o Pol&iacute;tica Livre.&nbsp;
"O Avante tem totais condi&ccedil;&otilde;es de reivindicar um espa&ccedil;o na chapa liderada pelo governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT). Temos tamanho, hist&oacute;ria e contribui&ccedil;&atilde;o com o governo. Nossa disposi&ccedil;&atilde;o &eacute; total para fortalecer o grupo. A supl&ecirc;ncia de Rui, que voc&ecirc; questionou, seria uma honra, sim, claro", acrescentou Neto Carletto.&nbsp;
Tio do parlamentar, Ronaldo Carletto, que preside o Avante na Bahia, &eacute; o nome cotado para a supl&ecirc;ncia de Rui. Ele tamb&eacute;m &eacute; pr&oacute;ximo do ministro da Casa Civil. Indagado a respeito de especula&ccedil;&otilde;es sobre as tens&otilde;es internas no PSD, que defende a reelei&ccedil;&atilde;o do senador Angelo Coronel, o deputado minimizou. &ldquo;N&atilde;o acredito em racha. Vejo o grupo unido e com disposi&ccedil;&atilde;o para seguir junto. O nosso campo pol&iacute;tico tem maturidade para construir a melhor solu&ccedil;&atilde;o para a Bahia".&nbsp;
As declara&ccedil;&otilde;es de Neto Carletto foram dadas ao site durante as comemora&ccedil;&otilde;es pelo anivers&aacute;rio do prefeito de Santa Cruz Cabr&aacute;lia, Girlei Laje (PDT), neste s&aacute;bado (15). Ele estava acompanhado do ex-prefeito de Gandu L&eacute;o de Neco (Avante), tido como prioridade do partido na disputa por uma cadeira na Assembleia Legislativa. Outros pol&iacute;ticos tamb&eacute;m marcaram presen&ccedil;a no evento, a exemplo do deputado federal F&eacute;lix Mendon&ccedil;a J&uacute;nior (PDT) e do prefeito de Porto Seguro, J&acirc;nio Natal (PL).&nbsp;
&ldquo;Nossa meta &eacute; eleger sete deputados estaduais e quatro federais. Vamos repetir a f&oacute;rmula de sucesso de 2024, quando fizemos mais de 60 prefeitos, mais de 430 vereadores e mais de 40 vice-prefeitos", disse Neto Carletto, que tem uma atua&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica forte no sul e extremo-sul baiano.

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O deputado federal F&eacute;lix Mendon&ccedil;a J&uacute;nior (PDT) participou neste s&aacute;bado (15) da festa de anivers&aacute;rio do prefeito de Santa Cruz Cabr&aacute;lia, Girlei Lage (PDT), realizada no centro da cidade, conhecida como Terra M&atilde;e do Brasil. No evento, que reuniu lideran&ccedil;as pol&iacute;ticas e grande participa&ccedil;&atilde;o popular, o parlamentar anunciou cerca de R$ 5 milh&otilde;es em novos investimentos para o munic&iacute;pio, que ele representa no Congresso Nacional.
Entre os recursos anunciados por F&eacute;lix est&atilde;o uma motoniveladora e R$ 1 milh&atilde;o destinado ao turismo, emenda articulada pelo prefeito de Porto Seguro, J&acirc;nio Natal (PL), que tamb&eacute;m marcou presen&ccedil;a na celebra&ccedil;&atilde;o.
Durante o evento, F&eacute;lix destacou a satisfa&ccedil;&atilde;o em contribuir com o desenvolvimento de Cabr&aacute;lia. "O anivers&aacute;rio &eacute; seu, prefeito, mas quem ganhou o presente foi o povo de Cabr&aacute;lia. E fico feliz em ver que cada centavo aplicado aqui de recursos federais tem uma destina&ccedil;&atilde;o correta, em benef&iacute;cio da popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmou.
O prefeito da Terra M&atilde;e do Brasil fez quest&atilde;o de agradecer o deputado, a quem chamou de &ldquo;representante o n&uacute;mero um de Cabr&aacute;lia na C&acirc;mara Federal&rdquo;. &ldquo;Esses recursos ser&atilde;o tratados com lisura, com respeito e com responsabilidade, deputado. Vamos fazer a multiplica&ccedil;&atilde;o do p&atilde;o&rdquo;, pontuou.
Girlei foi eleito prefeito pela primeira vez em 2024. Na &eacute;poca, era vereador da Cabr&aacute;lia. Quando se filiou ao PDT para disputar a reelei&ccedil;&atilde;o ouviu a sugest&atilde;o de F&eacute;lix de concorrer ao Executivo municipal, e aceitou, mesmo sem possuir o poderio financeiro dos advers&aacute;rios. Como o deputado costuma dizer, foi &ldquo;a luta do tost&atilde;o contra o bilh&atilde;o", e que terminou com a vit&oacute;ria nas urnas.
O evento de anivers&aacute;rio de Girlei contou com a presen&ccedil;a de diversas lideran&ccedil;as pol&iacute;ticas, entre elas o vice-prefeito Cl&aacute;udio X&ecirc;pa (PDT), vereadores da base, parlamentares, al&eacute;m do presidente da Juventude do PDT na Bahia, Carlos Brasileiro, e de J&acirc;nio J&uacute;nior (PL), filho do prefeito de Porto Seguro e secret&aacute;rio municipal de Meio Ambiente. Ambos s&atilde;o pr&eacute;-candidatos a deputado estadual.
A celebra&ccedil;&atilde;o reuniu ainda moradores de v&aacute;rias regi&otilde;es da cidade e teve feijoada, shows e um grande bolo de anivers&aacute;rio, tudo organizado e oferecido por amigos do prefeito Girlei Lage.

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O prefeito de Manoel Vitorino, Vin&iacute;cius Costa (PP), &eacute; o mais cotado para assumir a nova diretoria da Uni&atilde;o dos Munic&iacute;pios da Bahia (UPB) voltada especificamente ao enfrentamento das crises clim&aacute;ticas, sobretudo a seca, que atinge diversas regi&otilde;es do estado. A proposta de cria&ccedil;&atilde;o do cargo ser&aacute; levada &agrave; assembleia da entidade pelo presidente Wilson Cardoso (PSB), gestor de Andara&iacute;.
A poss&iacute;vel escolha de Vin&iacute;cius n&atilde;o acontece por acaso. Sua administra&ccedil;&atilde;o em Manoel Vitorino, munic&iacute;pio severamente afetado pela estiagem, tem sido destacada por solu&ccedil;&otilde;es pr&aacute;ticas, resposta r&aacute;pida aos problemas ambientais e capacidade de planejamento estrutural. A combina&ccedil;&atilde;o de gest&atilde;o eficiente e articula&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica colocou o prefeito entre os mais respeitados dentro da UPB no tema da crise h&iacute;drica.
Al&eacute;m disso, Vin&iacute;cius &eacute; aliado do prefeito se Jequi&eacute;, Z&eacute; Coc&aacute; (PP), que ocupa uma diretoria da UPB voltada &agrave; articula&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica com parlamentares e &eacute; pr&oacute;ximo de Wilson Cardoso.&nbsp;
Se confirmado, Vin&iacute;cius ter&aacute; a miss&atilde;o de coordenar projetos, pol&iacute;ticas p&uacute;blicas e parcerias destinadas ao combate &agrave; seca, ao desabastecimento h&iacute;drico, &agrave;s chuvas extremas e &agrave;s novas demandas da agenda clim&aacute;tica. A diretoria nasce para dar voz aos munic&iacute;pios que lidam diretamente com esses desafios, fortalecendo o papel do interior no debate ambiental.

robinho politica livre

O juiz Renan Souza Moreira, da Vara C&iacute;vel de Nova Vi&ccedil;osa, concedeu liminar garantindo &agrave; Via&ccedil;&atilde;o &Aacute;guia Branca a manuten&ccedil;&atilde;o de posse da &aacute;rea da Fazenda Marob&aacute;, que teria sido invadida em mar&ccedil;o pelo deputado estadual Carlos Robson Rodrigues da Silva e Heitor Ch&aacute;cara Rodrigues.&nbsp;
No relat&oacute;rio da senten&ccedil;a, consta que pai e filho destru&iacute;ram cercas e iniciaram limpeza do terreno com retroescavadeira, alegando ter adquirido a &aacute;rea. O boletim de ocorr&ecirc;ncia confirma a presen&ccedil;a do maquin&aacute;rio e a atua&ccedil;&atilde;o dos dois.&nbsp;
A empresa apresentou documentos que comprovam a posse desde 1973, incluindo registro, escritura e imagens que mostram uso cont&iacute;nuo e pac&iacute;fico do im&oacute;vel.
A decis&atilde;o ordena retirada do maquin&aacute;rio, pro&iacute;be novos atos de turba&ccedil;&atilde;o e fixa multa di&aacute;ria. Carlos Robson e Heitor foram citados para apresentar defesa.

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A ida do vice-presidente nacional do Uni&atilde;o Brasil, ACM Neto, a Concei&ccedil;&atilde;o do Coit&eacute;, nesta sexta-feira (14), agitou o cen&aacute;rio pol&iacute;tico da regi&atilde;o sisaleira. Convidado pelo prefeito Marcelo Ara&uacute;jo (Uni&atilde;o) para o lan&ccedil;amento do Natal da cidade, Neto, que &eacute; novamente pr&eacute;-candidato ao Pal&aacute;cio de Ondina, aproveitou o palco institucional para lan&ccedil;ar publicamente a primeira-dama, Suzi Ara&uacute;jo, como postulante a uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia no ano que vem, provocando forte repercuss&atilde;o nos bastidores.
Em discurso na Pra&ccedil;a da Matriz, ACM Neto afirmou que Suzi tem &ldquo;voca&ccedil;&atilde;o&rdquo; para a pol&iacute;tica e relembrou o epis&oacute;dio em que a chamou de &ldquo;vice-prefeita&rdquo;. &ldquo;Na verdade a gente sabe que Suzi tem uma baita voca&ccedil;&atilde;o para a pol&iacute;tica. E quem sabe talvez tenha sido por isso que a minha inconsci&ecirc;ncia me fez cham&aacute;-la de vice-prefeita. Quem sabe eu n&atilde;o venho aqui para cham&aacute;-la de minha deputada&rdquo;, disse. O evento reuniu ainda os prefeitos de Salvador, Bruno Reis (Uni&atilde;o), e de Feira de Santana, Jos&eacute; Ronaldo de Carvalho (Uni&atilde;o), al&eacute;m de lideran&ccedil;as como o presidente do PL baiano, Jo&atilde;o Roma, e parlamentares.&nbsp;
A movimenta&ccedil;&atilde;o ocorre em um munic&iacute;pio onde a pol&iacute;tica local &eacute; marcada por alian&ccedil;as complexas. Na elei&ccedil;&atilde;o de 2022, Marcelo apoiou ACM Neto para governador, Elmar Nascimento (Uni&atilde;o) para deputado federal e seu primo Luciano Ara&uacute;jo (Solidariedade) para estadual.&nbsp;
Contudo, no in&iacute;cio de 2023, poucos meses ap&oacute;s a derrota de ACM Neto e a vit&oacute;ria de Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT), Luciano migrou para a base do governador. Mesmo assim, seguiu aliado de Marcelo, conhecido por seu discurso &aacute;cido de oposi&ccedil;&atilde;o ao PT e por ser alinhado ao bolsonarismo. Recentemente, <a href="https://www.politicalivre.com.br/2025/11/prefeito-de-coite-acusa-jeronimo-de-induzir-prefeitos-a-parecerem-aliados-e-sustenta-apoio-a-acm-neto-assista" target="_blank" rel="noopener">o prefeito chegou a recusar-se a receber Jer&ocirc;nimo em agenda oficial no munic&iacute;pio. Alegou que o petista atua para "induzir" gestores municipais que est&atilde;o no campo advers&aacute;rio</a> .&nbsp;
Procurado pelo site, Luciano Ara&uacute;jo falou sobre o epis&oacute;dio, garantindo que a poss&iacute;vel candidatura de Suzi j&aacute; havia sido tratada internamente h&aacute; meses. &ldquo;Conversa tem mais de seis meses. E o prefeito j&aacute; tinha me dito que n&atilde;o, que tinha palavra e que ele ia continuar com a gente. Acredito no prefeito. &Eacute; um cara de palavra. Ele tem muita palavra, e o prefeito n&atilde;o faria nada disso sem antes conversar comigo&rdquo;, afirmou.
Luciano tamb&eacute;m enviou um recado direto ao ex-prefeito de Salvador, ressaltando, segundo ele, as diferen&ccedil;as entre o estilo do ex-prefeito da capital e o do governador. &ldquo;Agora ACM Neto tem uma diferen&ccedil;a de Jer&ocirc;nimo. Enquanto Jer&ocirc;nimo faz gesto de agregar, de carinho, ele faz gesto de espantar. Fez isso comigo, com os deputados (estaduais) Marcinho Oliveira (PRD) e Pancadinha (Solidariedade). Faz gestos de persegui&ccedil;&atilde;o. Tem gen&eacute;tica&rdquo;, pontuou.&nbsp;
Nas elei&ccedil;&otilde;es municipais de 2024, o Solidariedade, partido que &eacute; presidido na Bahia por Luciano Ara&uacute;jo, foi alvo de uma a&ccedil;&atilde;o orquestrada pelo grupo de Bruno Reis para n&atilde;o eleger vereadores na capital. O movimento deu certo. Segundo informa&ccedil;&otilde;es de bastidor, ACM Neto articula para tentar sufocar a sigla tamb&eacute;m em 2026, como uma rea&ccedil;&atilde;o ao que considera uma "trai&ccedil;&atilde;o" do deputado ap&oacute;s o pleito de 2022. Vale frisar que o Solidariedade firmou uma federa&ccedil;&atilde;o com o PRD, sigla que no estado &eacute; controlada por Marcinho Oliveira, outro ex-aliado dos caciques oposicionistas.

Capitão Alden Divulgação

Vice-l&iacute;der da oposi&ccedil;&atilde;o na C&acirc;mara Federal, o deputado Capit&atilde;o Alden (PL-BA) comentou, nesta sexta-feira (14), <a href="https://www.politicalivre.com.br/2025/$11/genial-quaest-lula-diminui-vantagens-para-2026-e-volta-a-empatar-com-bolsonaro-no-segundo-turno" target="_blank" rel="noopener">a pesquisa Genial/Quaest</a> que aponta queda na pontua&ccedil;&atilde;o do presidente da Rep&uacute;blica, Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT), empatando com o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) no segundo turno da corrida presidencial de 2026. Em entrevista exclusiva ao&nbsp;Pol&iacute;tica Livre, o parlamentar bolsonarista afirmou que o mandat&aacute;rio do pa&iacute;s perde f&ocirc;lego pol&iacute;tico.
"A nova pesquisa Genial/Quaest apenas confirma o que j&aacute; era percept&iacute;vel: Lula perdeu f&ocirc;lego pol&iacute;tico, e a narrativa de que sua lideran&ccedil;a seria &lsquo;natural&rsquo; para 2026 j&aacute; n&atilde;o se sustenta. O empate com Bolsonaro no segundo turno revela desgaste do governo, marcado por economia fraca, aumento de impostos e sucessivas crises internas", declarou.
De acordo com o parlamentar, esses indicadores mostram que a gest&atilde;o do governo Lula est&aacute; fragilizada, e ele reiterou que a base conservadora est&aacute; cada vez mais fortalecida.
"O resultado refor&ccedil;a que a base conservadora segue mobilizada, mesmo diante de forte press&atilde;o institucional e midi&aacute;tica. O eleitor insatisfeito com o atual governo, especialmente o trabalhador que sente o peso do custo de vida", acrescentou.
Alden finalizou defendendo que a situa&ccedil;&atilde;o do chefe do Pal&aacute;cio do Planalto tende a piorar.
"Al&eacute;m disso, se Lula n&atilde;o consegue abrir vantagem mesmo com a m&aacute;quina p&uacute;blica na m&atilde;o, o cen&aacute;rio tende a piorar para o governo conforme a insatisfa&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica aumenta", finalizou.

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O desembargador Baltazar Miranda anunciou, ap&oacute;s a sess&atilde;o plen&aacute;ria realizada na manh&atilde; desta sexta-feira (14), a retirada de sua candidatura &agrave; Presid&ecirc;ncia do Tribunal de Justi&ccedil;a da Bahia. Em comunicado aos colegas, o magistrado informou que a decis&atilde;o foi tomada ap&oacute;s reflex&atilde;o sobre o cen&aacute;rio institucional e o momento atual da Corte.
Baltazar Miranda tamb&eacute;m declarou apoio formal ao desembargador Jatahy J&uacute;nior, que permanece como candidato ao cargo. Segundo o magistrado, atual ouvidor substituto do TJBA, a escolha visa fortalecer a unidade interna do Tribunal e contribuir para a constru&ccedil;&atilde;o de uma gest&atilde;o est&aacute;vel, moderna e alinhada aos desafios da Justi&ccedil;a baiana.
Na sess&atilde;o de hoje, os candidatos apresentaram o Plano de Gest&atilde;o para o bi&ecirc;nio 2026/2028. As elei&ccedil;&otilde;es para a Mesa Diretora ser&atilde;o realizadas na pr&oacute;xima quarta-feira (19).

mario negromonte jr renato araujo camara dos deputados

Desde que as informa&ccedil;&otilde;es sobre a poss&iacute;vel entrada do deputado federal M&aacute;rio Negromonte J&uacute;nior no PSB foram aventadas no bastidor da pol&iacute;tica, o sinal de alerta vermelho segue aceso na c&uacute;pula socialista e, ao que tudo indica, sem previs&atilde;o de apagar.&nbsp;
Isso porque a costura n&atilde;o passa pelas m&atilde;os da presidente do partido na Bahia, deputada federal L&iacute;dice da Mata, contr&aacute;ria &agrave; ideia, e sim pelas m&atilde;os do presidente nacional da legenda, o prefeito de Recife Jo&atilde;o Campos.&nbsp;
Campos est&aacute; colocando em curso um audacioso plano para disputar a presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica em 2030. Para isso, est&aacute; fazendo gestos a figuras do chamado Centr&atilde;o e tamb&eacute;m a parlamentares que t&ecirc;m tr&acirc;nsito no Congresso Nacional. Na vis&atilde;o do mandat&aacute;rio do PSB de Bras&iacute;lia, M&aacute;rio J&uacute;nior poder&aacute; ser de grande valia nessa miss&atilde;o de interlocu&ccedil;&atilde;o.
Vale lembrar que M&aacute;rio Negromonte J&uacute;nior &eacute; presidente estadual do PP, partido rec&eacute;m-federado ao Uni&atilde;o Brasil, o que deu origem a Uni&atilde;o Progressista. Assim como parte &nbsp;dos deputados estaduais pepistas, que tamb&eacute;m negociam o ingresso ao PSB, M&aacute;rio J&uacute;nior sair&aacute; da legenda para seguir alinhado ao governo de Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT). &nbsp; &nbsp;
Este Pol&iacute;tica Livre conversou, com exclusividade, com fontes ligadas a L&iacute;dice da Mata. O entendimento geral &eacute; de que se a empreitada der certo poder&aacute; resultar no esvaziamento completo do PSB na Bahia comprometendo, inclusive, a reelei&ccedil;&atilde;o da socialista. &nbsp;
&ldquo;Jo&atilde;o Campos chamou ela em Bras&iacute;lia e disse que quer um deputado federal de mandato no partido e esse deputado &eacute; M&aacute;rio J&uacute;nior, que &eacute; amigo pessoal dele, e tem tr&acirc;nsito no Congresso&rdquo;, contou a fonte.
Jo&atilde;o Campos tamb&eacute;m estaria trabalhando para filiar &agrave; legenda tr&ecirc;s ex-candidatas ao Pal&aacute;cio do Planalto que ele considera potenciais: a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que teve uma r&aacute;pida passagem pelo PSB, em 2014, quando disputou a presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica no lugar de seu pai, Eduardo Campos, morto num acidente a&eacute;reo naquele ano; a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB); e a ex-deputada federal Manuela d'&Aacute;vila, candidata a vice na chapa de Fernando Haddad em 2018 pelo PCdoB. &nbsp;
Cen&aacute;rio delicado
Outra preocupa&ccedil;&atilde;o que tem comprometido o sono da socialista n&atilde;o &eacute; somente o fato de M&aacute;rio Negromonte J&uacute;nior poder &ldquo;tirar&rdquo; sua vaga na disputa &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o. Ele &nbsp;tamb&eacute;m poder&aacute; &ldquo;tomar&rdquo; dela a presid&ecirc;ncia do partido. Segundo os aliados, ou L&iacute;dice perder&aacute; o controle do PSB ou vai ter que dividi-lo com o ainda pepista.&nbsp;
&ldquo;L&iacute;dice pode perder a presid&ecirc;ncia, sim. Jo&atilde;o Campos n&atilde;o est&aacute; satisfeito com o desempenho do partido sob a presid&ecirc;ncia dela. Ele tem questionado que o PSB est&aacute; muito comprometido com o PT e n&atilde;o existe um projeto claro de crescimento do PSB no estado&rdquo;, cravou a fonte. Prova disso, completou, &eacute; a dificuldade do partido em eleger deputados federais. Desde a legislatura de 2018, L&iacute;dice &eacute; a &uacute;nica representante do partido na C&acirc;mara dos Deputados. &nbsp;&nbsp;
Ao mesmo tempo em que rejeita a entrada do colega de Parlamento no partido, L&iacute;dice tem adotado uma postura cautelosa, j&aacute; que a negativa pode acirrar o embate com Jo&atilde;o Campos. Outro fator &eacute; que a vinda do parlamentar pode barrar a filia&ccedil;&atilde;o do deputado estadual V&iacute;tor Bonfim, pr&eacute;-candidato a deputado federal. Hoje, ele &eacute; filiado ao PV. &nbsp;
Quem tamb&eacute;m n&atilde;o estaria nada feliz &eacute; o ex-vice-prefeito de Ilh&eacute;us, Bebeto Galv&atilde;o, atual suplente do senador Jaques Wagner (PT). Ele foi eleito deputado federal na legislatura de 2014 e pretende retornar &agrave; Casa Baixa do Congresso em 2026.&nbsp;
A deputada estadual Fab&iacute;ola Mansur, nem se fala. A filia&ccedil;&atilde;o dos estaduais pepistas, liderados de M&aacute;rio, representa uma amea&ccedil;a real a sua reelei&ccedil;&atilde;o. Hoje, ela &eacute; suplente na vaga do deputado licenciado Angelo Almeida, titular da Secretaria de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico (SDE).&nbsp;
&ldquo;Com M&aacute;rio, elege M&aacute;rio. O governador vai ter que ajudar a eleger mais um, L&iacute;dice ou Bebeto. Se ele vier, Bebeto n&atilde;o fica no partido, nem V&iacute;tor Bonfim se filia. Sem contar que seria complicado tamb&eacute;m para milit&acirc;ncia porque ele votou a favor da PEC da Blindagem, uma pauta contr&aacute;ria ao que defende o PSB. N&atilde;o sei se um cacique vai querer ser &iacute;ndio&rdquo;, cravou a fonte.

tj ba

O Tribunal de Justi&ccedil;a da Bahia (TJ-BA) decidiu instaurar um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) e afastar cautelarmente o juiz Andr&eacute; Marcelo Strogenski de suas fun&ccedil;&otilde;es. A decis&atilde;o foi tomada nesta sexta-feira (14), durante sess&atilde;o do Pleno, e decorre de delibera&ccedil;&atilde;o tomada pelo&nbsp;Tribunal Pleno na sess&atilde;o do dia 15 de outubro, quando foi analisada a sindic&acirc;ncia que investigava a atua&ccedil;&atilde;o do magistrado.
Segundo o documento, h&aacute; ind&iacute;cios consistentes de que Strogenski teria adotado comportamentos considerados &ldquo;absolutamente incompat&iacute;veis com o exerc&iacute;cio da judicatura&rdquo;. A fundamenta&ccedil;&atilde;o jur&iacute;dica da decis&atilde;o menciona o Regimento Interno do TJ-BA, a Resolu&ccedil;&atilde;o n&ordm; 135/2011 do CNJ, al&eacute;m da Lei Org&acirc;nica da Magistratura (LC 35/79) e do Estatuto dos Servidores P&uacute;blicos da Bahia.
As suspeitas recaem sobre uma suposta pr&aacute;tica de des&iacute;dia intencional e parcialidade grave em benef&iacute;cio de determinados r&eacute;us. Conforme a decis&atilde;o, essa atua&ccedil;&atilde;o teria se refletido em atrasos injustificados na tramita&ccedil;&atilde;o de processos criminais, resultando, ao final, no reconhecimento da prescri&ccedil;&atilde;o punitiva dos acusados.
Com o afastamento cautelar, o magistrado deixa temporariamente suas fun&ccedil;&otilde;es enquanto o processo disciplinar segue seu curso. O PAD ir&aacute; aprofundar a an&aacute;lise das condutas atribu&iacute;das ao juiz para determinar eventuais responsabilidades e san&ccedil;&otilde;es.

Radar Do Poder 2

Cautela em rela&ccedil;&atilde;o&hellip;
Ante a proximidade da elei&ccedil;&atilde;o ao comando do Judici&aacute;rio baiano e a intensifica&ccedil;&atilde;o do calend&aacute;rio de eventos ligados aos candidatos Jos&eacute; Rotondano e Jatahy J&uacute;nior, a c&uacute;pula do governo do Estado resolveu se dividir para atender aos dois nos &uacute;ltimos dias. Enquanto o ministro Rui Costa (Casa Civil) e o senador Jaques Wagner (PT), puxados pelas respectivas, Aline Peixoto e F&aacute;tima Mendon&ccedil;a, foram ao estrelado anivers&aacute;rio de 'Roto', o governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT) preferiu prestigiar 'Jata'.
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... ao Judici&aacute;rio
O governador empreendeu viagem &agrave; distante Paulo Afonso para a inaugura&ccedil;&atilde;o da nova sede da Subse&ccedil;&atilde;o Judici&aacute;ria da Justi&ccedil;a Federal, que passou a se chamar F&oacute;rum Desembargador Edmilson Jatahy Fonseca, ex-presidente do TJ no per&iacute;odo de 98/00, evento em que a fam&iacute;lia do candidato a presidente do TJ se reuniu e ao qual acorreram ministros, desembargadores federais e outras autoridades, entre a quais Jer&ocirc;nimo fez quest&atilde;o de circular distribuindo simpatia.
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Apagadinha
Entre os l&iacute;deres governistas baianos, a concep&ccedil;&atilde;o predominante &eacute; a de que o Judici&aacute;rio tem que ser tratado com altivez, por&eacute;m proximidade, principalmente se &eacute; dirigido por quem tem perfil de lideran&ccedil;a entre os colegas e sabe dialogar de igual para igual com os demais Poderes. For&ccedil;a n&atilde;o faz parte do perfil da atual gest&atilde;o do TJ, que finda logo no in&iacute;cio do ano que vem e &eacute; considerada a mais apagadinha da hist&oacute;ria recente da Corte.
Jantar de Joaci
A festa de Rotondano foi antecedida, na semana anterior, por um jantar igualmente bombado oferecido pelo empres&aacute;rio e intelectual Joaci G&oacute;es, ex-dono do jornal Tribuna da Bahia e muito influente no Estado, ao qual compareceram o ministro K&aacute;ssio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, amigo pessoal de Jatahy Jr. e de seu irm&atilde;o, o desembargador federal C&eacute;sar Jatahy. Tanto Joaci quanto K&aacute;ssio foram homenageados no TJ por iniciativa de Jatahy Jr. Rotondano passou por l&aacute;.
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De costas
Wagner e Rui abusaram da reserva na festa de Rotondano. O primeiro ficou com F&aacute;tima, amigos e o enteado, Dudu Sodr&eacute;, secret&aacute;rio de Meio Ambiente apontado como uma das revela&ccedil;&otilde;es do governo Jer&ocirc;nimo, o tempo todo sentado numa mesa de canto, logo abaixo de onde foi montado o palco, enquanto Rui apenas levantou-se algumas vezes para cumprimentar aqueles que 'ousaram' se aproximar. Confirmando a 'fofoca' de que as mulheres n&atilde;o se suportam mais, ele e Aline ficaram de costas para Wagner e a mulher.
Relaxado
Fidel&iacute;ssimo a Rui, o comandante do Avante na Bahia, Ronaldo Carletto, deixou o estilo bonach&atilde;o de lado para copiar o do chefe, evitando se expor e circular entre os convivas. J&aacute; o prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), que estava sozinho, confirmou a qualidade de superstar, relaxou e se divertiu, rindo e conversando com quem aparecia, discutindo sobre a cidade, contando casos e reafirmando que o antecessor ACM Neto (UB) &eacute; candidat&iacute;ssimo ao governo em 2026.
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De cabe&ccedil;a
Quem mais aproveitou politicamente a festa de Rotondano foi o desembargador M&aacute;rio Albiani Jr., candidato a segundo vice em sua chapa. Esbanjando simpatia, n&atilde;o apenas circulou entre os colegas, como conversou com os pol&iacute;ticos e posou at&eacute; para selfies. Sua colega Lourdes Medauar, candidata a Corregedora na mesma chapa, preferiu ficar escondidinha na mesa de Wagner, onde, com aquele porte de Rainha, era toda aten&ccedil;&atilde;o com o atual marido, Guiga Sodr&eacute;, ex de F&aacute;tima e um dos melhores amigos do senador.
Aquele abra&ccedil;o
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Discret&iacute;ssimo, o desembargador Nilson Castelo Branco, ex-presidente do Tribunal, foi surpreendido com a aproxima&ccedil;&atilde;o do ministro do STF Dias Toffoli, que, junto com a nova consorte, Renata Gil, ex-presidente da Associa&ccedil;&atilde;o dos Magistrados do Brasil (AMB), o catou na mesa em que se encontrava, uma das &uacute;ltimas do grande Sal&atilde;o do Amado, para lhe dar aquele abra&ccedil;o. A rever&ecirc;ncia do ministro ao amigo foi flagrada pela Radar do Poder!&nbsp;
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Portas fechadas
O PSD fechou as portas para o ingresso do deputado federal M&aacute;rio Negromonte J&uacute;nior, atual presidente do PP na Bahia e que almeja deixar a sigla por n&atilde;o concordar com a federa&ccedil;&atilde;o formada com o Uni&atilde;o Brasil e o consequente apoio a ACM Neto (Uni&atilde;o) na disputa pelo Pal&aacute;cio de Ondina. Quem tamb&eacute;m n&atilde;o quer aceitar a filia&ccedil;&atilde;o do pepista &eacute; o PSB, comandado pela deputada federal L&iacute;dice da Mata. Os emiss&aacute;rios do governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT) tentam amolecer o cora&ccedil;&atilde;o da parlamentar.
Pitacos
* Mesmo afastado politicamente de Bruno Reis ap&oacute;s aderir &agrave; base do governo, o deputado federal F&eacute;lix Mendon&ccedil;a J&uacute;nior (PDT) fez quest&atilde;o de parabenizar nas redes sociais a vice-prefeita Ana Paula Matos, ainda pedetista, pelo anivers&aacute;rio, ontem (11).&nbsp;
* Por falar em PDT, o deputado estadual Emerson Penalva, outro filiado, ainda tem esperan&ccedil;as de que o partido pode apoiar ACM Neto em 2026. Apesar do movimento de F&eacute;lix, o parlamentar segue na oposi&ccedil;&atilde;o, a exemplo dos vereadores da sigla na capital.&nbsp;
* O vereador de Salvador Ricardo Almeida (DC) informou a aliados que n&atilde;o ser&aacute; mais candidato a deputado estadual no ano que vem. Ele iria &ldquo;dobrar&rdquo; com Carlos Muniz Filho, herdeiro do presidente da C&acirc;mara e que vai concorrer a deputado federal.
* O vereador Jurandy Carvalho (PSDB), de Feira, vai se licenciar do mandato a partir de 1&ordm; de dezembro, para se dedicar &agrave; pr&eacute;-campanha a deputado estadual. Ele deve &ldquo;dobrar&rdquo; com o vice-prefeito Pablo Roberto (PSDB), postulante a deputado federal.
* Jurandy disse que a decis&atilde;o foi tomada ap&oacute;s reuni&atilde;o com o prefeito Jos&eacute; Ronaldo (Uni&atilde;o), o pr&oacute;prio Pablo e o suplente Albino Brand&atilde;o Neto (PSDB), que assumir&aacute; a vaga. O edil refor&ccedil;ou que a candidatura faz parte de um projeto coletivo.&nbsp;
* E por falar na Princesa do Sert&atilde;o, pesquisas internas feitas pelo grupo de Jos&eacute; Ronaldo e tamb&eacute;m pela oposi&ccedil;&atilde;o local apontam que o deputado estadual Binho Galinha (PRD), mesmo preso, lidera a corrida para a Assembleia em 2026.
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Toffoli foi o terceiro ministro do STF a passar pela Bahia no per&iacute;odo que antecede as elei&ccedil;&otilde;es para o comando do TJ, pr&oacute;ximo dia 19. Antes dele, vieram Edson Fachin e Nunes Marques. O desfile das autoridades mais poderosas da Rep&uacute;blica pelo Estado rendeu um cochico do desembargador Manuel Bahia: a disputa est&aacute; pegando fogo!
Ainda n&atilde;o foi desta vez que o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), l&iacute;der do governo na Assembleia, conseguiu ser escolhido Destaque Parlamentar, apesar da forte campanha tocada, inclusive - o que causou certa estranheza - por jornalistas, os eleitores da premia&ccedil;&atilde;o.

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