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”O que era ruim ficou pior”, diz Alan Sanches após TCE revelar explosão do tempo de espera na regulação”
”O que era ruim ficou pior”, diz Alan Sanches após TCE revelar explosão do tempo de espera na regulação”
Por Redação
07/12/2025 às 14:25
Foto: Divulgação
Médico e vice-líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Alan Sanches (União Brasil) reagiu ao relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE-BA) que apontou aumento de 213% no tempo médio de espera na fila da regulação durante a gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
A média, que era de 1,5 dia em 2019, saltou para 4,7 dias em 2024, com especialidades críticas como cirurgia torácica chegando a mais de 10 dias de espera.
“Durante a campanha eleitoral o governador prometeu zerar a fila da regulação. Não apenas não cumpriu, como a situação ficou ainda pior. O que era ruim ficou pior”, afirmou Sanches, ao apontar que a parceria estadual com o governo do presidente Lula não ajudou a reverter a crise de saúde pública na Bahia.
Há meses, o parlamentar vem denunciando na Assembleia Legislativa o colapso da fila da regulação e, mais recentemente, protestou contra o atraso no pagamento de médicos e profissionais de saúde em pelo menos quatro unidades hospitalares administradas pelo Estado.
“A situação na fila da regulação chega a ser desumana, o Governo do Estado teve todas as oportunidades, os recursos necessários para resolver esse problema, mas não fez. Não adianta apenas construir hospitais, tem que ter gestão eficiente e levar os serviços para resolver os problemas das pessoas de cada região. É preciso decentralizar a saúde”, apontou Alan Sanches.
Ele reforçou que diversos procedimentos estão concentrados na capital, deixando um vazio assistencial para pacientes no interior do Estado. Ele defende ainda a realização de mutirões de saúde para determinadas patologias com alta demanda.
Sanches ainda pontuou que a Bahia teve um incremento bilionário no orçamento e não tem justificativa para deixar a saúde nessa situação. “O Governo do Estado já pediu R$ 26 bilhões em empréstimos, mas eles não produziram nenhum efeito prático para melhorar a vida das pessoas. Nunca se tomou tanto dinheiro emprestado e nunca o serviço funcionou tão mal”, completou.
