Líder do PT diz que Bolsonaro escolheu Flávio para não ser 'esquecido na prisão'

O líder do PT, Lindbergh Farias, afirmou nesta sexta (5), depois do anúncio de Flávio Bolsonaro de que foi o escolhido pelo pai, Jair Bolsonaro, para ser candidato à Presidência, que o fato era mais do que previsível.

"A escolha de Flávio Bolsonaro é um movimento mais do que previsível da família. Sabem que é praticamente impossível derrotar o Lula, mas querem manter o protagonismo da oposição para o futuro", diz ele.

"O nome do [governador de São Paulo] Tarcísio [de Freitas] seria o beijo da morte para a família Bolsonaro", segue Lindbergh em mensagem postada em suas redes sociais.

"Os marqueteiros do Tarcísio e do Centrão iriam trabalhar para esconder e construir uma política de apagamento do Bolsonaro. Ele seria esquecido na prisão", afirma.

Lindbergh diz ainda que, para o PT, "o nome do candidato é indiferente. O Lula vai ser reeleito presidente porque a vida do povo está mudando".

"O governo Lula 3 deverá registrar o terceiro maior crescimento médio do PIB desde o Plano Real, só atrás do próprio Lula (3,3%). A inflação média é a menor desde o Real (4,4%), temos o menor desemprego da história (5,4%) e já foram criados 4,8 milhões de empregos formais", segue ele.

"A disputa será exatamente essa: o Brasil do osso, da fome e da submissão dos Bolsonaros versus o Brasil grande, altivo e de oportunidades que Lula está reconstruindo. Nesse contraste, eles não têm como se sustentar de pé e o país sabe disso", finaliza o deputado.

"É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação", escreveu ele. "Eu não posso, e não vou, me conformar ao ver o nosso país caminhar por um tempo de instabilidade, insegurança e desânimo. Eu não vou ficar de braços cruzados enquanto vejo a esperança das famílias sendo apagada e nossa democracia sucumbindo", afirmou ainda o primogênito de Jair Bolsonaro.