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Aliados de Lula criticam Jaques Wagner por acordo sobre dosimetria

Aliados de Lula criticam Jaques Wagner por acordo sobre dosimetria

Líder do governo no Senado reconheceu ter negociado acordo de procedimento para votação do texto na CCJ

Por Danielle Brant/Fábio Zanini/Folhapress

17/12/2025 às 18:00

Atualizado em 18/12/2025 às 00:52

Foto: Carlos Moura/Agência Senado

Imagem de Aliados de Lula criticam Jaques Wagner por acordo sobre dosimetria

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT)

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), foi criticado por aliados do presidente Lula por ter feito um acordo de procedimento que permitiu a votação da proposta que reduz penas a condenados pelos atos de 8 de Janeiro e que beneficia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Wagner admitiu na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado que fez um acordo para que o texto avançasse sem consultar o presidente ou a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais). Segundo ele, não foi tratado do mérito do texto.

Mais cedo, Gleisi e o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), rechaçaram a possibilidade de acordo envolvendo o assunto. "O presidente Lula está radicalmente contra a dosimetria. Vai ter que vetar", afirmou o petista.

Coordenador do grupo jurídico Prerrogativas, alinhado ao governo, Marco Aurélio de Carvalho afirmou ser gravíssimo o acordo de procedimento avalizado por Wagner. "Acordo de procedimento? Só se fosse para respeitar a democracia e as instituições", disse.

"Este seria o único 'acordo de procedimento' que ele, como líder do governo que ajudamos a eleger, poderia ter feito", ressaltou, afirmando ainda acreditar no veto presidencial. "Jaques tem o nosso carinho e o nosso respeito, mas até os craques derrapam".

Recentemente, Wagner colocou o governo em outra saia justa por causa da indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, à vaga de Luís Roberto Barroso ao STF (Supremo Tribunal Federal).

Na ocasião, ele irritou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), ao afirmar que não havia previsão para Lula enviar a mensagem com a indicação de Messias. Alcolumbre, em resposta, cancelou a sabatina.

Leia também: CCJ do Senado aprova redução de penas para Bolsonaro e 8/1, e proposta vai ao plenário

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