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Lula freia queda nas redes após crise da operação policial no Rio, mostra levantamento
Lula freia queda nas redes após crise da operação policial no Rio, mostra levantamento
Por Mônica Bergamo/Folhapress
01/11/2025 às 08:55
Foto: Valter Campanato/Arquivo/Agência Brasil
O presidente Lula
O presidente Lula conseguiu conter parte do desgaste nas redes sociais após a operação policial no Rio de Janeiro que deixou ao menos 121 mortos. Segundo monitoramento da Datrix, a negatividade nas menções ao presidente caiu de quase 70% para 51,7% entre os dias 28 e 31 de outubro, indicando uma melhora significativa na percepção digital do petista.
As críticas a Lula continuam concentradas em acusações de omissão e em discursos que o associam a facções criminosas, com expressões como "Lula presidente dos traficantes" e referências à sua fala de que "traficante é vítima do usuário". Ainda assim, a nota divulgada pelo governo e as declarações oficiais do presidente ajudaram a frear o tom negativo e estabilizar sua imagem.
No texto, Lula falou em trabalho coordenado para atingir a espinha dorsal do tráfico "sem colocar policiais, crianças e famílias inocentes em risco".
A Datrix aponta que o debate segue altamente polarizado, com a segurança pública se consolidando como um dos principais eixos de disputa política nas redes.
Entre os oposicionistas, Flávio Bolsonaro e Tarcísio de Freitas se destacaram —juntos, responderam por cerca de 20% das menções no debate digital, com predominância de citações positivas, reforçando seus papéis como porta-vozes da narrativa contrária ao governo.
Lula enviou nesta sexta (31) o PL Antifacção para a Câmara dos Deputados como uma resposta ao crime organizado no país.
A crise mobilizou integrantes do Palácio do Planalto e o próprio presidente a agilizar a análise na Casa Civil. O movimento tem como pano de fundo a disputa eleitoral do próximo ano, tendo em vista que essa crise poderá afetar a imagem da gestão petista.
O episódio do Rio tem sido utilizado como objeto de embate entre governo e oposição. Na véspera do anúncio, governadores de direita se reuniram na capital fluminense para demonstrar apoio ao governador Cláudio Castro (PL). Entre eles estavam Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás. Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, participou de forma remota.
Membros da gestão petista acusam o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), de usar a megaoperação como moeda de campanha e usaram o momento para pedir a aprovação da PEC da Segurança, proposta pela gestão para a área.
1 Comentário
Paulo
•
01/11/2025
•
11:13
