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Tarcísio elogia Justiça Eleitoral após críticas por inelegibilidade a Bolsonaro

Tarcísio elogia Justiça Eleitoral após críticas por inelegibilidade a Bolsonaro

Por Bruno Ribeiro, Folhapress

06/10/2025 às 17:53

Foto: Pablo Jacob/GovSP/Arquivo

Segundo Tarcísio, área do Judiciário, alvo de ataques do seu padrinho político, faz um 'trabalho amoroso'

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) fez elogios à Justiça Eleitoral nesta segunda-feira (6) ao ser homenageado pela instituição com a entrega do Colar do Mérito Eleitoral Paulista, em um evento no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo).

Segundo a corte, o colar "foi criado em 1999 com o objetivo de homenagear pessoas que mereçam distinção por sua atuação pública, além de condecorar os juízes do tribunal". Tarcísio recebeu a homenagem mesmo após ataques ao Poder Judiciário.

"Eu saio daqui, no dia de hoje, mais devedor da Justiça Eleitoral, em especial da Justiça Eleitoral de São Paulo", disse. "É importante fazer uma reflexão sobre o trabalho da Justiça Eleitoral. Um trabalho amoroso, um trabalho profissional, um trabalho de planejamento meticuloso, um trabalho que envolve treinamento de várias pessoas", afirmou ele nesta tarde.

O governador não falou com a imprensa ao término do evento. Seu padrinho político, o ex-presidente Jair Bolsonaro, está inelegível em razão de duas condenações no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por ataques e mentiras ao sistema eleitoral.

Tarcísio já havia elogiado a Justiça Eleitoral em março deste ano, o que lhe rendeu críticas de bolsonaristas.

No fim de agosto, porém, em meio ao fortalecimento de seu nome para a campanha presidencial de 2026, ele alinhou seu discurso à ala mais radicalizada de apoiadores do ex-presidente.

No dia 29 daquele mês, em entrevista ao Diário do Grande ABC na véspera do início do julgamento que condenou Bolsonaro pela acusação de liderar a trama golpista que terminou no 8 de Janeiro, Tarcísio disse que "infelizmente hoje eu não posso falar que confio na Justiça".

Uma semana depois, no ato bolsonarista do 7 de Setembro na avenida Paulista, declarou que as pessoas não aguentavam mais o que chamou de tirania do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), relator do caso de Bolsonaro.

Tarcísio também chamou o ministro de "ditador" na ocasião.

As declarações dele nesta segunda-feira coincidem com o novo momento político nacional, com vitórias políticas de Lula e incertezas na direita quanto à candidatura presidencial do governador de São Paulo.

Durante o evento desta segunda, ele foi exposto a uma saia justa durante discurso do presidente da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil seção São Paulo), Leonardo Sica. O advogado pediu um momento para lembrar da morte do também advogado Luiz Fernando Pacheco, na semana passada, durante um assalto.

Sica pediu um minuto "para pensar, para conversar com uma política de segurança pública efetiva, séria, continuada. Uma política de segurança pública que abra a mão populismo judicial. Porque, no Estado de São Paulo, os nossos juízes já julgam a exaustão e julgam bem causas criminais", disse.

Tarcísio e seu secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite (PP), defendem mudanças na legislação penal como forma de enfrentamento à violência.

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