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Sabino diz que decisão do União de abrir processo de expulsão foi ‘açodada, apressada e errada’

Sabino diz que decisão do União de abrir processo de expulsão foi ‘açodada, apressada e errada’

Por Victor Ohana/Estadão

14/10/2025 às 21:30

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado/Arquivo

O ministro do Turismo, Celso Sabino

O ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou que o União Brasil tomou uma decisão “açodada, apressada e errada” ao abrir um processo de expulsão contra ele no Conselho de Ética da legenda. As declarações foram dadas na Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 14, após uma visita a colegas parlamentares.

Filiado ao União, Sabino disse a jornalistas que permanece no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Eu estou no governo, estou com o presidente Lula. Essa foi uma decisão que eu tomei de responsabilidade com os projetos que estão acontecendo. Eu não seria covarde em abandonar os projetos na fase final de entrega”, declarou.

Questionado sobre a reação da bancada ao continuar no cargo, o ministro disse que parte dos deputados apoia a sua permanência diante da proximidade da Conferência das Partes (COP-30), que tem início em Belém do Pará em novembro.

“Boa parte dos deputados está junto comigo, me apoia e entende da mesma forma. Nós estamos a menos de 30 dias do começo da COP. Eu acho que a decisão do partido foi uma decisão açodada, apressada e errada”, declarou.

Sabino também disse que está apresentando a sua defesa no processo interno aberto pelo União Brasil. “Estou me defendendo lá no processo que abriram contra nós”, declarou. “Vamos seguir na nossa defesa para tentar mostrar que a coisa pública deve se sobressair aos interesses políticos e partidários”, continuou.

O ministro acrescentou: “A gente vem fazendo um bom trabalho no Turismo. Isso aí não sou eu que vou falar, os números falam nesse sentido. Penso inclusive que o partido deveria se beneficiar desse resultado, para mostrar o quanto tem contribuído”.

Ele também disse avaliar de forma positiva a decisão do Palácio do Planalto de demitir indicados de partidos que não apoiam os projetos do governo no Congresso Nacional. “É mais quem quer estar do lado do governo. É o momento de avaliar quem quer estar, está. Quem não quer estar, não é obrigado a estar. O governo é a noiva”, disse.

Há cerca de um mês, o União Brasil determinou a exoneração dos filiados que têm cargo no governo, por conta da decisão do partido de desfazer a aliança com Lula. Sabino, no entanto, permanece na Esplanada dos Ministérios, onde tomou posse em agosto de 2023, por pressão do seu partido, que detém 59 deputados na Câmara.

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