'Não adianta a direita se unir em torno da estratégia errada', dispara Alexandre Aleluia

"O raciocínio da direita deve ser de oposição nacional e na Bahia ao petismo e a Lula. Não adianta a direita se unir em torno da estratégia errada". Esta foi a análise política defendida pelo vereador Alexandre Aleluia (PL) em entrevista aos jornalistas João Tramm e Victor Pinto, nesta segunda-feira (13), na Rádio Excelsior FM.

"Temos bons nomes como os governadores Ratinho Júnior (Paraná) e Tarcísio (São Paulo), mas o governador Romeu Zema (Minas Gerais) é também um nome que reúne todos os pré-requisitos para fazer oposição ao petismo", argumentou.

Alexandre explicou que suas ideias coincidem com a análise política defendida por seu pai, José Carlos Aleluia, pré-candidato a governador da Bahia pelo Partido Novo.

"Aleluia tem dito que Lula é como 'pau de circo': se você derrotar o símbolo central, você derrota o resto. Isso passa, inclusive, por uma aliança nacional. Isso é bem claro para ele. Não existe essa coisa do tanto faz. O objetivo de Aleluia é derrotar Lula na Bahia. Isso pode levar a algum entendimento futuro com o pré-candidato ACM Neto, caso ele tenha esse mesmo intuito", afirmou.

Alexandre Aleluia disse também que desconhece a existência de algum acordo entre os pré-candidatos a governador João Roma (PL) e ACM Neto (União Brasil).

"Não fui comunicado sobre isso como integrante do Partido Liberal, onde ele (João Roma) é o mandatário. Pode ser uma decisão pessoal dele", ponderou.

Alexandre Aleluia reafirmou sua fidelidade ao PL, mas não escondeu a sua identificação com o Partido Novo e sua vontade de mudar para essa nova legenda conservadora caso seja aberta uma "janela partidária".

"A filiação ao Partido Novo é até uma linha seguida por muitos conservadores no Brasil como Ricardo Sales, Paulo Eduardo Martins e Marcel Van Hatten", concluiu.