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Hamilton Assis se defende de acusações no Conselho de Ética na Câmara Municipal: "Não há motivo"
Hamilton Assis se defende de acusações no Conselho de Ética na Câmara Municipal: "Não há motivo"
Por Política Livre
03/10/2025 às 12:13
Atualizado em 03/10/2025 às 12:17
Foto: Carine Andrade / Política Livre

O vereador Hamilton Assis (PSOL) afirmou estar sendo alvo de uma tentativa de cassação que, segundo ele, não tem fundamento legal ou material, e apontou que vê o processo que está respondendo no Conselho de Ética da Câmara Municipal de Salvador pelas invasões que ocorreram durante sessão na Casa no dia 22 de maio deste ano como parte de uma estratégia de intimidação contra sua atuação política.
A fala do vereador ocorreu durante sessão especial, nesta sexta-feira (3), para a outorga do Título de Cidadão Benemérito da Liberdade e da Justiça Social João Mangabeira e da Comenda 2 de Julho ao professor e tributarista Edvaldo Brito, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à sociedade baiana.
“Não há motivo objetivo para justificar um pedido tão extemporâneo como esse”, declarou. Hamilton destacou que reconhece a importância de comissões de ética e processos de responsabilização dentro do Parlamento, mas criticou o que classifica como uso distorcido desses mecanismos. “Eles são necessários para evitar que autoridades fiquem imunes, mas não podem ser banalizados a ponto de se tornarem instrumentos de perseguição ou de intimidação da atuação parlamentar”, afirmou.
Hamilton Assis destacou que sequer estava presente no momento do ato, já que defendia sua dissertação de mestrado em outro local. “Eu só cheguei depois das 17h, quando tudo já havia acontecido. Se eu estivesse lá, certamente teria trabalhado para mediar o conflito, porque toda a minha história política tem sido de mediação”, disse.
Hamilton também comentou sobre o papel do PSOL no cenário político da Bahia, onde a legenda tem apenas um representante na Assembleia Legislativa, o deputado Hilton Coelho, e não conta com bancada na Câmara dos Deputados. Para ele, as movimentações para ampliar a representação são legítimas e necessárias, mas a perseguição política tem sido um obstáculo.
“Nosso partido tem buscado ampliar seu espaço, mas também tem enfrentado resistências por ser uma voz que incomoda. O que está acontecendo comigo é um reflexo disso”, concluiu.
