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Nunes diz que foi a ato por preocupação com 'excessos' e cita tornozeleira de Bolsonaro

Nunes diz que foi a ato por preocupação com 'excessos' e cita tornozeleira de Bolsonaro

Por Danielle Brant, Folhapress

03/08/2025 às 17:24

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil/Arquivo

Prefeito, no entanto, afirma não concordar com ataques feitos na manifestação ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, e ao presidente Lula (PT)

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), justificou sua ida ao ato bolsonarista na capital paulista neste domingo (3) pela preocupação com "excessos" e citou como exemplo a determinação do STF (Supremo Tribunal Federal) para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) use tornozeleira eletrônica.

O Painel perguntou a Nunes por que o prefeito decidiu comparecer ao ato na Paulista. "Nada que vá agravar essa crise é bom para o Brasil", respondeu. "Minha ida é para demonstrar uma preocupação com excessos, penas de 15, 16, 17 anos como o caso da Débora, pena de prisão domiciliar e tornozeleira para o ex-presidente que não está condenado", afirma.

A cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos ficou conhecida por pichar a estátua localizada em frente à sede do STF. Ela foi condenada pela Primeira Turma do STF a 14 anos de prisão pelos crimes de associação criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito, dano qualificado e deterioração do patrimônio público.

O ato na Avenida Paulista foi marcado por ataques ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, e ao presidente Lula (PT). Também houve exaltação ao presidente dos EUA, Donald Trump.

"Não concordo com ataques a ninguém", afirmou Nunes ao ser questionado sobre as críticas a Moraes e Lula. Ele ressaltou novamente que a ideia de ir foi para, de forma pacífica, mostrar preocupação com exageros.

Também presente no ato deste domingo, a vereadora Zoe Martínez (PL) elogiou a presença de Nunes no evento. "A presença do prefeito Ricardo Nunes no ato é simbólica: mostra que, acima das diferenças partidárias, é preciso coragem para defender as liberdades fundamentais", afirma. "Não podemos aceitar o abuso de poder e o ativismo judicial no Brasil. Ou reagimos agora, ou seremos cúmplices de uma nova ditadura."

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