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Morre Arlindo Cruz, um dos maiores sambistas do país, que foi do Fundo de Quintal

Morre Arlindo Cruz, um dos maiores sambistas do país, que foi do Fundo de Quintal

Por Luiz Fernando Vianna, Folhapress

08/08/2025 às 15:50

Foto: Washington Possato/Divulgação/Arquivo

O sambista Arlindo Cruz em foto de 2017

Respeitado pelos colegas e admirado pelo público, o sambista Arlindo Cruz vivia um dos pontos altos de sua carreira quando, em 17 de março de 2017, sofreu um acidente vascular cerebral. Sobreviveu, mas com sequelas graves. Nunca mais andou, falou, muito menos compôs e cantou. Sua jornada se encerrou nesta sexta-feira (8), aos 66 anos.

A informação foi confirmada por sua mulher, Babi Cruz, à Folha. Arlindo estava internado desde 25 de março no hospital Barra D'Or, na zona oeste do Rio, após receber um diagnóstico de pneumonia. Ele havia recebido alta em junho, mas piorou e seguiu no hospital.

Arlindo Domingos da Cruz Filho nasceu em 14 de setembro de 1958, em Rio de Janeiro, e cresceu cercado pela música. Aos sete anos, ganhou um cavaquinho do pai, que o ensinou a tocar. Na adolescência, aprendeu violão e teoria musical.

Estudou na Escola Preparatória de Cadetes da Aeronáutica, mas seu caminho era o samba. Aos 17, tocou cavaquinho no disco "Roda de Samba", de Candeia, amigo de seu pai e seu ídolo.

No final dos anos 1970, descobriu as rodas do bloco Cacique de Ramos, na zona Norte do Rio. Logo se destacou como instrumentista e compositor, tendo músicas gravadas por Beth Carvalho, Alcione e outros intérpretes renomados. Foi expoente daquela geração que revigorou o samba —e que foi encaixotada no rótulo "pagode".

Entrou para o Fundo de Quintal em 1981. Assumiu o banjo que cabia antes a Almir Guineto, seu mestre no instrumento e nas improvisações do partido-alto.

Foram 12 anos no conjunto, período em que se tornou uma figura conhecida, um músico requisitado para tocar em CDs de outros grupos —poucos dominavam o banjo como ele— e um compositor cobiçado.

Fez dupla com Sombrinha, também ex-integrante do Fundo de Quintal, com quem gravou cinco discos de 1996 a 2002.

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