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Wagner já dá como certa saída do PP e do União Brasil do governo Lula: “não tenho confiança que vão abraçar

Wagner já dá como certa saída do PP e do União Brasil do governo Lula: “não tenho confiança que vão abraçar

Por Política Livre

03/07/2025 às 21:30

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado/Arquivo

O senador Jaques Wagner (PT)

O senador Jaques Wagner (PT), líder do governo Lula no Senado, afirmou que já considera a possibilidade real do Partido Progressistas (PP) e União Brasil deixarem a Esplanada dos Ministérios, por considerar que os partidos - agora federados - não deverão apoiar a reeleição do petista.

Nesta terça-feira (2), o senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do PP disse ao UOL que o desembarque deve ocorrer em agosto. Hoje o PP ocupa o Ministério dos Esportes com André Fufuca, e o União Brasil tem os ministérios do Turismo, Comunicação e Integração Nacional (uma indicação direta do presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

Wagner diz que as siglas chegaram ao Planalto pela necessidade de Lula formar maioria no Congresso, mas que, com a proximidade de uma nova rodada eleitoral, “não tem confiança” na permanência dos ainda aliados.

“Todo mundo quer participar do governo, não participou da eleição. Na verdade, muita gente dentro do governo foi atraída depois, porque o presidente queria fazer maioria no Congresso. Por isso que ele fez essa conta. Mas, quando chegar perto da eleição, eu não tenho confiança, que o cara vai abraçar, a não ser que eles liberem. Porque ele pode ver que a complexidade do país é muito grande”, disse Wagner em um podcast local nesta quinta-feira (3).

O líder do governo ponderou que o cenário de debandada não assusta, porque Lula não teve o apoio dessas legendas na última campanha presidencial.

“Quando eu falo isso, eu quero lembrar que na campanha de 22, que o presidente ganhou, a gente não teve o MDB, não teve o União Brasil, não teve o Progressistas. Ou seja, não tem muita novidade no que está se anunciando agora. Óbvio que eu vou trabalhar para que não seja assim. Eu estou dizendo que em 22 nós já tivemos que enfrentar a batalha praticamente sozinhos, é só ver quem era a coligação. O MDB foi a atual ministra do orçamento [Simone Tebet], a Soraya [Thronicke] foi da União [Brasil]... ou seja, cada partido teve seu candidato”, completou o senador.

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