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Governador de SC nega acordo com Bolsonaro para candidatura de Carlos no Estado

Governador de SC nega acordo com Bolsonaro para candidatura de Carlos no Estado

Por Maria Magnabosco/Estadão

28/07/2025 às 13:15

Foto: Roberto Zacarias/Secom-SC/Arquivo

O ex-presidente Jair Bolsonaro e o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL)

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), negou existência de um acordo com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para lançar o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PL) ao Senado pelo Estado nas eleições de 2026. Segundo o governador, o PL pode enviar Carlos para concorrer em Roraima ou no Espírito Santo, “onde o bolsonarismo é muito forte”.

Em junho deste ano, Jair Bolsonaro mencionou a possibilidade de lançar o filho “02? para o Senado por Santa Catarina, já que o Estado registrou o maior percentual de votos do País no ex-presidente nas últimas eleições, sendo 69,27% dos votos válidos no segundo turno, em 2022.

“Não tem acordo nenhum fechado. (...) Na virada do ano é que a gente vai falar definitivamente em política, em composição. Eu estou conversando com todo mundo, de sangue doce. Foi aventado de o Carlos Bolsonaro ir para o Espírito Santo, para Roraima ou para Santa Catarina, onde o bolsonarismo é muito forte, onde ele ganha, enfim, então, mas não tem nada de definitivo”, disse em entrevista à jornalista local Karina Manarin.

Em junho deste ano, Carlos disse em publicação no X (antigo Twitter) que considera abrir mão da vaga do Senado pelo Rio de Janeiro para se candidatar “em Estado em que puder ser mais útil ao projeto de libertar o Brasil”.

Jorginho Mello afirmou que, nos outros Estados, Bolsonaro costuma indicar todos os nomes do PL por falta de estrutura local do partido.

No entanto, como em Santa Cataria a legenda já está consolidada, os aliados acordaram que o ex-presidente indicará um nome, e o Jorginho Mello indicará o outro.

“Esse foi um acordo que nós fizemos de cavalheiro”, disse Jorginho Mello. O governador considera também apoiar algum candidato fora do PL. Em 2026, cada Estado terá duas cadeiras vagas abertas no Senado.

Carlos é vereador do Rio de Janeiro há 24 anos e pode ser a primeira vez a se candidatar a um cargo fora do Estado. O irmão mais novo, Jair Renan Bolsonaro (PL), também fez a rota migratória e foi eleito o vereador mais votado em Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarina.

Setores da economia catarinenses, como a indústria no Estado, já deram sinais de que não vão dar suporte à candidatura. Em nota, a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) afirmou que não precisa “importar” políticos de outros Estados e que o candidato ao Senado deve estar ligado aos interesses catarinenses.

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