Elinaldo cita Coronel como candidato ideal na chapa da oposição: “Sair do governo ele já saiu, ou já tiraram ele”

O ex-prefeito de Camaçari Elinaldo Araújo (União Brasil) fez uma projeção sobre a chapa ideal ao Senado Federal na eleição de 2026 pelo campo da oposição.

Em entrevista ao programa Bahia no Ar, nesta quarta-feira (9), Elinaldo citou Angelo Coronel, até então, aliado do governador Jerônimo Rodrigues (PT), como um nome forte na disputa com o apoio do grupo liderado por ACM Neto (União Brasil).

O ex-gestor de Camaçari e virtual candidato a deputado estadual também citou o ex-presidente da Assembleia Legislativa Marcelo Nilo (Republicanos), o ex-vereador de Camaçari Josué Marinho e o presidente do PL na Bahia, João Roma, como nomes potenciais.

Sobre uma possível ruptura de Coronel com a base de Jerônimo Rodrigues, Elinaldo Araújo disparou que “sair, ele já saiu. Ou já tiraram ele”. Ele seguiu dizendo que o senador “não tem mais clima para estar no grupo do governo”, em referência ao fato de Angelo Coronel estar sendo rifado, com mais de um ano de antecedência, da composição da chapa majoritária de 2026. Pelo desejo dos petistas, os candidatos que devem disputar as duas vagas que serão abertas são os caciques Rui Costa (ministro da Casa Civil) e Jaques Wagner (PT), que tentará à reeleição.

Vice de Neto

Sobre a eleição que se avizinha, Elinaldo teceu duras críticas à gestão do PT na Bahia. “O governo do PT já está aí há 19 anos, caminhando para 20. Eu entendo que está (sic) um governo acomodado, cansado, sem vontade, sem planejamento, sem projeto e sem plano de governo, enquanto o nosso grupo está pensando em todas as áreas”, completou.

Na entrevista, o ex-prefeito de Camaçari se arriscou a escalar o vice que deverá fazer dupla com o ex-prefeito de Salvador ACM Neto na disputa contra Jerônimo Rodrigues pelo comando do Palácio de Ondina.

“Eu acho que nós temos vários quadros que podem ser vice. Eu acho que se Zé Cocá estivesse com disposição para ser o vice na nossa chapa, se fosse hoje, ele seria. Ele já foi deputado estadual, já governou duas cidades [Lafaiete Coutinho e Jequié], presidiu a UPB [União dos Municípios da Bahia] está no seu segundo mandato como prefeito, venceu a eleição com mais de 90% [dos votos]. É um grande quadro. Agora, ele precisa ter disposição para isso”, frisou.