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PSDB pode abocanhar comando do Dnocs na Bahia em movimento que favorece conversas com PT

PSDB pode abocanhar comando do Dnocs na Bahia em movimento que favorece conversas com PT

Por Política Livre

30/05/2023 às 12:39

Atualizado em 30/05/2023 às 13:37

Foto: Divulgação/Arquivo

O deputado federal Adolfo Viana, presidente da legenda no Estado, estaria articulando para emplacar ou manter na função Jackson Carvalho

O PSDB pode garantir a influência política sobre a coordenação estadual do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), um dos cargos federais mais cobiçados na Bahia. O deputado federal Adolfo Viana, presidente da legenda no Estado, estaria articulando para manter na função Jackson Carvalho, que está no posto desde o final de 2021, ainda no governo Jair Bolsonaro (PL).

O movimento tucano abriu uma disputa pelo Dnocs no Estado, uma vez que o senador Ângelo Coronel (PSD) também pleiteia o espaço. Além de Adolfo Viana, o atual coordenador teria ainda o apoio do deputado federal Paulo Azi, cujo partido, o União Brasil, vem abocanhando espaços nacionais e regionais importantes no governo Lula - na Bahia, é o caso dos Correios e de ao menos uma das superintendências da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), a de Juazeiro).

Jackson Carvalho assumiu como interventor o comando do Dnocs na Bahia após o afastamento, em setembro de 2021, do advogado Lucas Lobão, que era ligado a Adolfo Viana. Na época, a Controladoria Geral da União (CGU) identificou um sobrepreço estimado de até R$ 192.309.097,16 na aquisição de 470 mil reservatórios de água de polietileno realizada pela coordenadoria, num pregão realizado em 2020.

Outra articulação nacional que aproxima PSDB e PT é a possibilidade da formação de uma federação entre os tucanos e o MDB, da qual, conforme apurou o Política Livre, Adolfo Viana tem se colocado a favor. Os emedebistas são aliados tanto de Lula quanto do governador Jerônimo Rodrigues (PT).

Essas articulações nacionais envolvendo o PSDB e o governo Lula podem ter impacto na Bahia. Jerônimo tem investido pesado para tirar os tucanos da base do prefeito Bruno Reis (União), de olho na disputa eleitoral de 2024. A "ponte" tem sido o presidente da Câmara Municipal, vereador Carlos Muniz, que ingressou recentemente no tucanato.

Apesar de o PSDB reivindicar a retomada da Secretaria de Educação de Salvador, que perdeu na reforma administrativa feita por Bruno Reis em janeiro deste ano, o site confirmou com fontes tucanas que Adolfo Viana não estava satisfeito mesmo quando a sigla comandava a pasta. Isso porque os tucanos não tinham liberdade para fazer as nomeações dentro internamente, pois a distribuição de espaços era centralizada no Executivo. O prefeito tem sinalizado que não fará mudanças neste momento no primeiro escalão, o que desagrada os tucanos, incluindo Carlos Muniz.

Mesmo com esse cenário, há membros do PSDB que rejeitam uma eventual aliança com o PT em Salvador, mesmo que haja o ingresso na base de Jerônimo. Dos quatro vereadores tucanos na capital, incluindo Carlos Muniz, três (Téo Senna, Cris Correia e Daniel Alves) teriam dificuldades políticas em apoiar outro candidato que não Bruno Reis.

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