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Angelo Coronel admite candidatura "desgarrada" em 2026 e critica "pressão" por antecipação da chapa governista
Angelo Coronel admite candidatura "desgarrada" em 2026 e critica "pressão" por antecipação da chapa governista
Por Política Livre
16/12/2025 às 06:50
Atualizado em 16/12/2025 às 13:52
Foto: Roque de Sá/Arquivo/Agência Senado
Angelo Coronel
O senador Angelo Coronel (PSD) reagiu às declarações feitas nesta segunda-feira (15) pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) e pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), sobre a formação da chapa majoritária de 2026, e deixou claro , mais uma vez, que não aceita ser colocado em segundo plano no projeto eleitoral do grupo governista. Em conversa com o Política Livre, Coronel reafirmou a candidatura à reeleição e disse que não vê sentido na pressa para anunciar a composição.
“Minha posição está mantida: sou candidato à reeleição. E não vejo sentido nessa pressa toda para anunciar a chapa. Isso pode ficar para abril tranquilamente. Até lá, cada um tem o direito de se colocar. Tem muita pressão desnecessária sobre isso de chapa e eu não sei para quê”, afirmou o senador.
Em conversa com jornalistas ontem, Jerônimo afirmou acreditar que a chapa governista seja anunciada até março, contrariando o posicionamento do senador Jaques Wagner (PT), que estabeleceu janeiro como prazo (clique aqui para ler). Já Rui Costa, num malabarismo retórico, negou que uma majoritária formada por ele e Wagner disputando o Senado, além de Jerônimo para o Palácio de Ondina, seja "puro-sangue" (clique aqui par ler).
Coronel se negou a comentar a fala de Rui Costa, mas reforçou que não aceitará "prêmio de consolação". “Não quero indicar vice, nem cargo em tribunal de contas ou qualquer outro tipo de arranjo que se especula. Sou candidato a senador e tenho o apoio de centenas de prefeitos”, cravou.
O senador também voltou a admitir a possibilidade de deixar o grupo do governo caso seja preterido na composição majoritária. “Não posso ficar com quem não me quiser”, resumiu. Ele salientou, ainda, que não está descartada nem mesmo uma candidatura avulsa e "desgarrada" ao Senado, sem compor com a oposição, dependendo das articulações locais, nacionais e da posição que o PSD venha a adotar. “É uma possibilidade, como diversas outras. Vai depender muito de como as coisas irão caminhar”, ponderou.
Coronel reforçou ainda que pretende reduzir a exposição política nas próximas semanas. Após receber o título de cidadão de Jequié, no próximo dia 26, concedido pela Câmara Municipal e ao lado do prefeito Zé Cocá (PP), um dos seus apoiadores declarados, o senador planeja tirar cerca de dez dias de descanso. “Espero que até lá não fiquem especulando e criando história com meu nome”, brincou.
