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Presidente da Força Sindical critica juros altos e diz estar com saudades de Campos Neto

Presidente da Força Sindical critica juros altos e diz estar com saudades de Campos Neto

Por Danielle Brant/Folhapress

02/11/2025 às 07:24

Foto: Luka Marques/Arquivo/Agência Brasil

Imagem de Presidente da Força Sindical critica juros altos e diz estar com saudades de Campos Neto

Gabriel Galípolo

Após quatro meses de trégua, as centrais sindicais realizam na próxima terça-feira (4) ato em São Paulo contra o atual patamar da taxa de juros, em uma política que, segundo Miguel Torres, presidente da Força Sindical, faz com que tenha saudades do ex-presidente do Banco Central Roberto Campos Neto.

O ato, que ocorrerá na frente do prédio do Banco Central na avenida Paulista, reunirá Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CUT (Central Única dos Trabalhadores), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros).

Para Miguel Torres, a Selic atual, de 15% ao ano, impacta diretamente a produção e a retomada do desenvolvimento do país. "É uma atrocidade", afirma.

Ele diz que havia uma expectativa com a saída de Campos Neto e sua substituição pelo atual presidente, Gabriel Galípolo. "Nós achamos que pelo menos ia ter um ajuste para a economia melhorar. Não aconteceu nada", afirma. "Nós estamos com saudade já do antigo presidente, do jeito que está", brinca.

O sindicalista afirma que Galípolo não está atendendo à expectativa que havia sido depositada nele. "Eu acho que está faltando um senso para o Banco Central de responsabilidade mesmo com o país", critica.

Torres também avalia que os efeitos da atual taxa de juros são mais prejudiciais que a imposição de taxas sobre produtos brasileiros pelo americano Donald Trump. "Eu digo para você, sem medo de errar: a nossa taxa de juros hoje é pior que o tarifaço do Trump para a indústria, para o país", diz.

"Porque nós estamos impedindo que as pessoas invistam. Quem tem dinheiro investe no mercado financeiro. Ganha molinho aí uma graninha."

"Essa taxa nesse patamar é um crime contra o Brasil, que precisa crescer, precisa desenvolver, precisa dar uma resposta a nossa economia", complementa.

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