Adolpho Loyola minimiza críticas de aliado do PSD sobre articulação política: “isso é tensão pré-eleitoral”

O secretário de Relações Institucionais do governo do Estado, Adolpho Loyola, tratou como “tensão pré-eleitoral” as declarações do ex-prefeito de Belo Campo e ex-presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Quinho Tigre (PSD), que fez críticas públicas sobre a articulação política do governador Jerônimo Rodrigues (PT), ao advertir que em 2026 a eleição será “dura”. 

Em entrevista ao site Políticos do Sul da Bahia, Quinho chegou a dizer que era precisa dar atenção e preservar os atuais aliados, em contrapartida ao movimento que o governo faz para atrais quadros da oposição.  

“Eu falei que isso é TPE, tenção pré-eleitoral. O ex-presidente Quinho tem toda a legitimidade para falar, ninguém falou que ano que vem será uma eleição fácil, mas estamos dispostos a isso. Nós temos que trabalhar, a gente governa para todos os baianos, não governamos só para um grupo político, e não só para o nosso grupo. Nós governamos para a Bahia toda. Nós não falamos de eleição ainda, nem falamos de política eleitoral, estamos falando de gestão. O foco do governador este ano, em 25, é a gestão, a eleição nós vamos conversar no ano que vem. Aí nós vamos conversar com os prefeitos, os aliados, com todo o mundo”, disse Loyola em entrevista nesta terça-feira (28). 

O titular da Serin se referiu ainda à pesquisa de intenção de votos ao governo do Estado que voltou a circular esta semana indicando haver empate técnico entre Jerônimo e ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil.
   
“Sinceramente, eu não vi a pesquisa, eu não vi mesmo, mas nós não estamos preocupados com pesquisa. Pesquisa sempre é foto do momento, nós vamos trabalhar porque eleição é ano que vem. E a gente sabe o tanto que nós somos bons de campanha. Não é só campanha, nós temos o que mostrar, o nosso acervo, o que nós vamos mostrar para a população baiana, o que nós já fizemos e o que nós vamos fazer, nos dá tranquilidade para isso”, declarou. 

“Mas nós vamos também dialogar com os nossos parceiros, com nossos aliados. Nosso foco é esse, não vamos deixar ninguém de fora. Todo mundo aqui conversa, todo mundo trabalha, todo mundo cresce. Então, nós vamos fazer um diálogo para todo mundo crescer”, completou.