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Kiki Bispo defende novo empréstimo do prefeito e rebate fake news da LOUOS
Kiki Bispo defende novo empréstimo do prefeito e rebate fake news da LOUOS
Por Reinaldo Oliveira, Política Livre
29/09/2025 às 17:56
Foto: Política Livre

Líder do governo na Câmara Municipal de Salvador, vereador Kiki Bispo (União Brasil) defendeu, nesta segunda-feira (29), em entrevista, que o novo pedido de empréstimo de R$ 95 milhões solicitado pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil) visa fortalecer o Subsistema de Transporte Especial Complementar (STEC).
“Sabemos a importância dos ‘amarelinhos’, o transporte complementar, que representa hoje cerca de 10% da demanda dos ônibus convencionais de Salvador. Esse sistema também requer apoio, incentivos e ônibus novos, na mesma linha dos ônibus convencionais. É mais um gesto da prefeitura e, se a Câmara aprovar, vai contribuir significativamente para o transporte público de Salvador”, disse o vereador em entrevista à imprensa, antes da sessão ordinária desta segunda-feira (29).
O edil aproveitou a ocasião para reforçar que o projeto que altera a Lei de Ordenamento e Uso do Solo (Louos) segue todos os trâmites legais. O texto tem sido alvo de críticas de vereadores da oposição, e o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) chegou a emitir uma recomendação solicitando a suspensão da tramitação do projeto.
“Entendemos que o projeto cumpriu todos os ritos legais e teve audiências públicas. Respeitamos a posição do Ministério Público, mas, do ponto de vista formal, o projeto está embasado na legalidade. Entre os objetivos do PL nº 175 está a implantação de vias estruturantes do sistema viário urbano. Nesse caso, o texto permitiria a construção de vias, mas não há qualquer intenção de cortar o Vale Encantado, como circulou em fake news. É importante esclarecer isso”, acrescentou.
Em relação ao projeto que trata do plano de carreira dos professores, retirado da pauta de votação na quarta-feira passada (24), o vereador disse que as negociações estão avançando entre a APLB e a Prefeitura.
“Nós estamos dialogando com a APLB e com a Prefeitura. Acredito que, nas próximas horas, teremos notícias favoráveis, porque é um projeto que motivou o fim da greve dos professores. O texto que está tramitando na Câmara foi justamente aquele assinado pela APLB e pela Prefeitura, que encerrou a paralisação. O que os vereadores querem é que aquilo que está na lei, fruto de um acordo para o fim da greve, seja ratificado em plenário”, explicou.
Ao ser questionado por este Política Livre em relação à inclusão das duas emendas que estão sendo cobradas pela APLB, o edil afirmou que a Câmara analisa o tema com sensibilidade e bom senso.
“A Câmara, se fosse rígida, só votaria aquilo que foi assinado anteriormente. Das oito emendas, seis já foram consideradas. O que se pede é sensibilidade e bom senso. O futuro da educação já chegou ao limite; não podemos retroceder, sobretudo depois do aumento dado no dia 22 de maio”, finalizou.
