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Lauro de Freitas: Lula Maciel confirma vantagem, fatura presidência municipal do PT e impõe nova derrota a Moema Gramacho
Lauro de Freitas: Lula Maciel confirma vantagem, fatura presidência municipal do PT e impõe nova derrota a Moema Gramacho
Por Política Livre
28/07/2025 às 11:44
Atualizado em 28/07/2025 às 16:33
Foto: Divulgação/Arquivo

Lula Maciel confirmou a vantagem do primeiro turno e foi eleito, neste domingo (27), presidente do PT de Lauro de Freitas com 526 votos contra 342 da vereadora Naide Brito, no segundo turno do Processo de Eleições Diretas (PED) do partido.
“O desafio é unificar o partido apesar que essa disputa para alguns foi tão desleal [sic]. A gente venceu a mentira, a gente venceu a intimidação, a gente venceu o medo, a gente venceu as covardias de alguns”, disse Maciel, em comemoração ao lado de aliados.
Ele volta a presidir o partido depois de exatas duas décadas. “Eu retorno 20 anos depois para corrigir os rumos, os novos tempos depois dos 20 anos. Estamos em novos tempos e novos rumos”, emendou.
No primeiro turno ele teve 373 votos contra 270 de Naide; a chapa Léo e Marzo, patrocinada pelo então presidente Jones Carvalho, recebeu 159 votos.
O resultado deste PED representa uma nova derrota política para a ex-prefeita Moema Gramacho, que não conseguiu emplacar seu sucessor, Antônio Rosalvo, na eleição para prefeito em 2024 e agora naufragou ao apoiar a candidatura de Naide Brito.
Moema chegou a usar o mote do “morango do amor” - tendência que viralizou nas redes sociais - para pedir votos em favor de sua candidata. “E já que eu falei de amor, tem uma companheira que merece todo nosso amor, Naide Brito”, disse Moema, em vídeo onde aparece segurando a fruta.
Lula Maciel, por sua vez, teve o apoio de figuras importantes dentro da legenda, como o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, a deputada federal Ivoneide Caetano, do deputado estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa, Rosemberg Pinto, do coordenador nacional do Setorial Inter-religioso do PT, Gutierres Gaspar, e do ex-secretário de Movimentos Sociais da executiva nacional do PT Ivan Alex.
Apesar do tom acirrado que marcou o confronto interno no partido, o novo presidente acenou, durante seu discurso da vitória para uma convergência.
“A gente precisa reconstruir o partido, com toda a divergência, com toda a diferença, com tudo aquilo que nós sabemos que existe e é natural, salutar e necessário no regime democrático”, sem, todavia, deixar de repudiar o “vale tudo” que se viu no PED.
“Na vida não vale tudo, e na política também não. E quando a gente é honesto, quando a gente não rouba, não mete a mão, as coisas são mais difíceis. A nossa vitória é mais gostosa. Porque a gente é sério. Porque a gente é honesto”, completou.
