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‘Subestimaram o risco da doença’, diz empresário da indústria têxtil

‘Subestimaram o risco da doença’, diz empresário da indústria têxtil

Por Estadão Conteúdo

12/04/2020 às 11:20

Atualizado em 12/04/2020 às 19:34

Foto: Werther Santana/Estadão

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Fernando Pimentel

“Os governos subestimaram o risco da covid-19. Mesmo no âmbito privado faltou planejamento. Ninguém estruturou um estoque regulador”. As afirmações são do presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Fernando Pimentel. Foi atrás de seus associados que os governos foram bater para comprar máscaras, aventais e toucas quando o coronavírus já era uma calamidade. “Daí, da negação se passou ao pânico”.

A indústria adverte que falta coordenação entre os governos. Em reuniões virtuais, empresários manifestam preocupação com “segurança jurídica” da cadeia produtiva, em razão dos confiscos e ações unilaterais de prefeitos e governadores. Pimentel defende coordenação de esforços, pois ela será essencial para a retomada da economia.

A indústria está convertendo sua produção para suprir a necessidade de máscaras para a população. “Temos 20, 25 associados que fizeram isso. É preciso planejar a retomada. Para tanto, três coisas serão fundamentais: máscaras, distanciamento e testes. Só a indústria de transformação deve gastar até R$ 1 bilhão em testes por mês para 10 milhões de trabalhadores”.

Em conferência virtual, Carlos Eduardo Benatto, da Associação Brasileira da Indústria de Não-Tecidos (Abint), disse que, em janeiro, o País importava 80% das máscaras que usava. “Não houve provisionamento das redes hospitalares pública e privada. Os pedidos vieram nas últimas três semanas”.

Empresas do setor aumentaram a produção. A multinacional 3M informou ao Estado que abriu novo turno de trabalho. Segundo Benatto, não falta matéria-prima. O que falta é logística para atender aos novos pedidos. “Podemos fazer 100 milhões de máscaras por mês”.

Para o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), porém, até março, as empresas “exportaram tudo”. “Com o dólar a R$ 5 não valia a pena vender no mercado nacional”.

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