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Antônio Honorato se despede do TCE em sessão com homenagem e postulantes de olho na cadeira de conselheiro
Antônio Honorato se despede do TCE em sessão com homenagem e postulantes de olho na cadeira de conselheiro
Por Política Livre
07/08/2025 às 18:47
Foto: Divulgação

O ex-conselheiro e ex-vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA) Antônio Honorato será alvo de uma homenagem nesta sexta-feira (8), no auditório da Corte, após ter alcançado a aposentadoria compulsória no último dia 27 de julho, quando completou 75 anos.
Em sessão especial, ele receberá a medalha do Mérito Ruy Barbosa - a mais alta honraria do TCE-BA a personalidades que se destacaram no fortalecimento do controle externo e da boa gestão dos recursos públicos.
Inicialmente, o evento estava previsto para o dia 24 de julho, mas foi adiada por causa do falecimento da mãe do conselheiro na véspera da homenagem.
O evento deve contar com a presença de autoridades, incluindo o governador Jerônimo Rodrigues (PT), detentor da indicação do conselheiro substituto de Honorato, assim como diversos políticos pretensos postulantes a herdeiros da cadeira. Alguns nomes citados até aqui são do deputado federal Otto Filho (PSD), do ex-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adolfo Menezes (PSD), do deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) e do secretário da Casa Civil e deputado federal licenciado, Afonso Florence.
Conselheiro de perfil discreto e de trato sereno, Antônio Honorato, bacharel em Ciências Contábeis, chegou ao TCE em outubro de 2000, nomeado pelo então governador César Borges, após sucessivos mandatos de deputado estadual desde 1983. Seu herdeiro político foi o filho Adolfo Viana (PSDB), eleito deputado estadual duas vezes, em 2010 e 2014, e duas vezes federal em 2018 e 2022.
Honorato ficou conhecido internamente pelo fino trato com os pares e funcionários da Casa, além do bom humor e do detalhe de ser pouco afeito aos pronunciamentos longos durante as sessões, dos quais confessou que sentirá saudade - como disse aos colegas de 1ª Câmara numa celebração de despedida na sessão do colegiado.
Pelas mãos do conselheiro Honorato passaram a relatoria das contas de governo de 2001, do próprio César Borges que o indicara, de 2009, penúltimo ano de gestão do ex-governador Jaques Wagner (PT), de 2018, do ex-governador Rui Costa (PT) e de 2023 - primeiro ano do governador Jerônimo.
E mais recentemente, seguindo seu estilo de manifestações curtas, acompanhou integralmente o voto do relator, conselheiro Inaldo da Paixão, no julgamento das contas de 2024 do governo estadual, no último dia 17.
Ao longo dos 25 anos de atuação, presidiu o TCE apenas uma única vez, no biênio 2006-2007. Em contrapartida, completa o ciclo no tribunal sendo vice-presidente pela quinta vez (2002-2003, 2004-2005, 2010-2011, 2022-2023 e 2024-2025).
Foi corregedor por quatro anos seguidos, de 2014 a 2017, e diretor da Escola de Contas Conselheiro José Borba Pedreira Lapa de 2018 a 2021.
