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Bruno Reis reafirma que eleições são definidas pelo eleitorado e minimiza migração de aliados para base de Jerônimo Rodrigues
Bruno Reis reafirma que eleições são definidas pelo eleitorado e minimiza migração de aliados para base de Jerônimo Rodrigues
Por Reinaldo Oliveira
29/07/2025 às 09:53
Foto: Valter Pontes/Arquivo/Secom

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), voltou a reafirmar que o resultado das eleições é definido pelos eleitores e apontou que no processo político é natural a migração de algumas pessoas para outros campos distintos. Em entrevista à imprensa durante o lançamento do programa Roda, o chefe do Palácio Thomé de Souza, minimizou a ida de mais um aliado para o grupo político do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
“Se fossem os prefeitos que decidissem as eleições e não o povo, Valdir Pires não teria sido governador da Bahia, Wagner não teria sido governador da Bahia, ACM em 1990 não teria sido governador da Bahia. Esse movimento dos prefeitos é algo natural, que ocorre em todos os estados”, declarou.
A afirmação aconteceu após ser questionado pelo Política Livre sobre o prefeito de Mansidão, Dr. Juvio (União Brasil), ter anunciando apoio a Jerônimo e romper com o grupo político liderado pelo vice-presidente do União Brasil e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto.
O chefe do Executivo soteropolitano ainda citou exemplos de outros estados onde a maioria dos prefeitos apoia o governo estadual, como Alagoas, Ceará, Pernambuco e Rio de Janeiro, para sustentar que esse tipo de realinhamento político é comum e que não acontece apenas aqui e, de acordo com ele, muitos municípios de menor porte não têm autonomia administrativa e dependem do apoio dos Executivos estadual e federal.
Mesmo minimizando a migração, Bruno Reis reiterou que a oposição permanece unida na Bahia e, que há um desejo de mudança por parte da população que está insatisfeita com a gestão do Partido dos Trabalhadores na Bahia.
“O sentimento de mudança é muito maior do que o de continuidade. São 20 anos em que os problemas se agravaram. A Bahia voltou a liderar o ranking nacional da violência, e há dificuldades em áreas como emprego, educação e assistência social”, finalizou.
