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Profissão de Trancista é reconhecida pelo Ministério do Trabalho, e vereador Ricardo Almeida comemora avanço

Profissão de Trancista é reconhecida pelo Ministério do Trabalho, e vereador Ricardo Almeida comemora avanço

Por Redação

06/06/2025 às 10:10

Foto: Divulgação

Ricardo Almeida ao lado da influencer e trancista Anna Telles

O vereador Ricardo Almeida (DC) celebrou nesta semana o reconhecimento oficial da profissão de trancista pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que incluiu a atividade na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) sob o código 5161-65. O reconhecimento representa um marco histórico para milhares de profissionais que atuam com o trançado de cabelos, especialmente mulheres negras e periféricas, que agora passam a ter sua atividade legitimada formalmente.

A inclusão da ocupação na CBO permite ao governo organizar dados sobre essa força de trabalho, possibilitando a elaboração de políticas públicas voltadas especificamente para a categoria. Para Ricardo Almeida, trata-se de uma vitória que vai além do simbolismo: “Essa é uma conquista que dá dignidade a essas mulheres. São profissionais que, até então, viviam na informalidade, mesmo prestando um serviço cultural, estético e econômico de grande relevância para a sociedade”, afirmou.

Além de comemorar o reconhecimento federal, Almeida relembrou o impacto local de sua atuação legislativa. Ele é o autor do Projeto de Lei que garantiu às trancistas o direito de trabalharem nos camarotes da Prefeitura e em espaços privados durante o Carnaval de Salvador, um dos maiores eventos de rua do mundo.

Segundo o vereador, o projeto foi construído com o objetivo de promover geração de emprego e renda para essas profissionais, que muitas vezes são responsáveis sozinhas pela manutenção de suas famílias. “A maioria dessas mulheres é da periferia, são mães solo, que enfrentam o preconceito todos os dias e que, mesmo assim, seguem firmes, empreendendo, lutando para garantir o sustento e um futuro melhor para seus filhos”, declarou.

A presença das trancistas nos circuitos do Carnaval é também uma forma de valorização da cultura afro-brasileira e de combate à marginalização dessas profissionais, que historicamente foram excluídas dos grandes eventos. “Quando garantimos esse espaço, estamos dizendo que elas pertencem, que o seu trabalho é importante, é arte, é economia, é cultura viva do nosso povo”, completou Ricardo.

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