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'Coronel pautou a Assembleia como instrumento de defesa de olho em 2026', diz Rosemberg Pinto

'Coronel pautou a Assembleia como instrumento de defesa de olho em 2026', diz Rosemberg Pinto

Por Política Livre

02/02/2025 às 13:01

Foto: Divulgação

Líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Rosemberg Pinto (PT)

O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Rosemberg Pinto (PT), afirmou, em conversa com este Política Livre, que propôs ao governador Jerônimo Rodrigues (PT) e aos líderes partidários o acordo para sair de cena da disputa pela 1ª vice-presidência da Assembleia Legislativa e passou a defender que o cargo também ficasse com o PSD em nome da união da base aliada e para evitar que as eleições de 2026 "contaminassem" a Casa.

Rosemberg afirmou que, na avaliação dele, o senador Angelo Coronel (PSD) errou ao estimular a candidatura do herdeiro, o deputado Angelo Coronel Filho (PSD), para a 1ª vice caso o petista se mantivesse na disputa sem a mudança no regimento interno da Assembleia - a alteração visava garantir que, em caso de queda do terceiro mandato do presidente Adolfo Menezes (PSD) por decisão judicial, uma nova eleição fosse convocada imediatamente.

"Coronel pautou a Assembleia como instrumento de defesa (para se manter na chapa majoritária) de olho em 2026. É um direito dele. Sentiu fragilidade na sua posição sobre a vaga. Eu posso até discordar, e eu não faria dessa forma, mas é um direito dele. Então, qual foi o meu papel como líder do governo? Atuar na construção coletiva, em nome da unidade. Foi o que ocorreu", declarou o deputado do PT.

Rosemberg afirmou que não haveria voto, em plenário, para alterar o regimento interno da Assembleia numa eventual convocação extraordinária. "Uma parte dos deputados não queria, e uma outra querida. Quem não queria me disse que ficava parecendo uma mudança para atender a uma determinada situação, e não ao interesse geral, o que não era bom. O deputado Euclides Fernandes (PT) era um dos contrários. Ele me disse que pediria vistas do projeto se fosse levado a plenário", contou.

"Por outro lado, o governador colocou corretamente que, num caso de um possível revés de Adolfo, e nós sempre trabalhamos e seguiremos trabalhando para que o presidente fique mais dois anos completos, a presidência seguiria com o PSD. Então, se já será do PSD, por que não já faz direto? O partido ocupando a vice evita que, se houver um revés, não seja necessária uma nota eleição", complementou Rosemberg.

Questionado sobre os motivos de ter vetado, no acordo costurado, a possibilidade de o PSD indicar Angelo Coronel Filho para a vice, o líder do governo declarou que isso "não seria lógico". "Porque se o PT retira o nome, não teria porque aceitar o do deputado Angelo Filho porque isso validaria o interesse do senador Coronel já pensando em 2026. Houve essa queda de braço pública, e até mesmo internamente, no PSD. A minha saída, portanto, significava também a necessidade da saída dele", pontuou.

Rosemberg Pinto disse, ainda, que é legítimo o pleito do PT de reivindicar um outro espaço na Mesa Diretora da Assembleia. "Acho justo, porque fizemos uma pactuação aprovada por todos os líderes para deixar a 1ª vice", concluiu.

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