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Padilha fala em tsunami de reeleições e diz que PT está na 'zona de rebaixamento'

Padilha fala em tsunami de reeleições e diz que PT está na 'zona de rebaixamento'

Por Marianna Holanda/Folhapress

28/10/2024 às 17:00

Atualizado em 28/10/2024 às 18:28

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil/Arquivo

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, falou nesta segunda-feira (28) em "tsunami" de reeleições nesta disputa municipal.

Ele reconheceu ainda que o PT, mesmo que tenha melhorado em relação a 2020, ainda não saiu da zona de rebaixamento, numa metáfora de futebol para o despenho fraco do partido nas urnas.

As declarações foram feitas a jornalistas, após reunião com o presidente Lula (PT) no Palácio da Alvorada, com a presidente do partido, Gleisi Hoffmann.

"Hoje também fiz um balanço, trazendo os números para o presidente e querendo reforçar uma avaliação de que a grande vitoriosa foi a reeleição. Teve um tsunami de reeleição no país, foi 82% a taxa, a maior da história de reeleição", disse.

Ele chegou a citar mesmo o caso de Ricardo Nunes (MDB), indiretamente, que não tinha 30% dos votos no primeiro turno, mas acabou sendo reeleito. Ele disse que esses prefeitos reeleitos aproveitaram bom momento econômico e injeção de recursos do governo federal.

"O PT é o campeão nacional das eleições presidenciais, mas na minha avaliação não saiu ainda do Z4 [zona de rebaixamento] que entrou em 2016 nas eleições municipais", afirmou.

"Teve conquistas importantes, a eleição na capital [Fortaleza], elegeu cidades importantes nesse segundo turno, mas ainda tem um esforço de recuperação e eu acho que o PT vai fazer uma avaliação sobre isso, certamente sobre esse resultado, como voltar a ser um partido com mais protagonismo, sobretudo nas grandes cidades, nas médias cidades", completou.

De acordo com o ministro, foi feito um saldo das eleições e, à tarde, a Executiva Nacional do PT vai se reunir para iniciar esse debate.

Padilha falou ainda da necessidade de o partido fazer uma avaliação interna, sobretudo para compreender como trabalhadores, em especial os que ganham entre dois e dez salários mínimos, não se sentem representados pela legenda.

O próprio presidente já tem falado bastante sobre a necessidade de o PT voltar a se aproximar da classe trabalhadora.

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