Alden e Talita vão acompanhar Bolsonaro e se filiar a novo partido; Dayane não se pronuncia

Os deputados estaduais Capitão Alden e Talita Oliveira declararam, na noite desta terça-feira (13), que também deixarão o PSL para se filiar ao novo partido “Aliança pelo Brasil”. A declaração dos parlamentares foi dada logo após o presidente Jair Bolsonaro anunciar em suas redes sociais sua saída oficial do PSL e a criação da nova legenda cujo estatuto deve ser apresentado na primeira convenção no próximo dia 21.

“O Presidente @jairbolsonaro acabou de anunciar que vai sair do PSL. Onde quer que o Presidente esteja, estarei apoiando seu governo sempre”, informou Talita pelo Twitter.

Para Capitão Alden, sem Bolsonaro, o PSL passará a ser conhecido apenas como EFB, o ex-partido de Bolsonaro. “O PSL não existe, existe apenas o Partido do Bolsonaro. Ninguém fez campanha pelo PSL, ninguém fez oposição ao PSL, ninguém elegeu ninguém por ser do PSL. Todo o mundo fez campanha por Bolsonaro, fez oposição ao Bolsonaro e se elegeu por estar associado ao Bolsonaro”, bradou o deputado em sua conta oficial no Facebook, ressaltando que irá “acompanhar o comandante” e Aliança pelo Brasil será sua nova casa”. “Eu não tenho partido de estimação!”, completou.

O PSL é presidido na Bahia pela deputada federal Professora Dayane Pimentel e possui quatro parlamentares. Também faz parte da bancada baiana o deputado estadual Pastor Tom que foi eleito pelo Patriota e se filiou ao PSL apenas em fevereiro deste ano após o antigo partido não ter alcançado a cláusula de barreira. Apesar de ainda não ter declarado sua saída do PSL, desde a briga entre a família Bolsonaro e o presidente nacional Luciano Bivar, Tom vem mantendo o discurso de que continuará ao lado do presidente Bolsonaro. Portanto, é esperada também sua desfiliação.

Procurada pelo Política Livre, Dayane - que recentemente bateu boca com o deputado Eduardo Bolsonaro no Twitter e foi uma das parlamentares que assinaram a lista de Bivar após racha da legenda - não quis comentar sobre a criação da nova legenda e seu futuro dentro do PSL. Segundo sua assessoria, ela “deve falar algo na próxima semana”.

Enquanto ela não se pronuncia, a direção nacional do PSL já deu início a uma ofensiva contra o movimento de dissidentes no Congresso. Resta saber, como ficará na Bahia. Assim como Dayane, seu marido Alberto Pimentel - secretário-geral do PSL na Bahia e atual secretário municipal de Trabalho, Esporte e Lazer - também fez duras críticas ao presidente e seu filho no episódio da troca de liderança do PSL na Câmara, mas até o momento não se pronunciou sobre a criação da nova legenda e possível retaliação dos parlamentares baianos dissidentes.

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