10 de setembro de 2009 | 18:08

Emergência do Hospital Roberto Santos pede socorro

Acompanhantes de pacientes que procuram atendimento médico na emergência do Hospital Roberto Santos, no Cabula, estão revoltados com a desorganização e a falta de condições mínimas para a prestação de socorro que é feita, em sua maioria,para a população de baixa renda. Para se ter dimensão dos transtornos, até os prontuários dos pacientes estão sumindo, o que impede o acompanhamento médico do doente, muitos deles enfrentando risco de vida.

Informações repassadas por acompanhante de um paciente que tem insuficiência renal dão conta do martírio de quem necessita recorrer à emergência do Roberto Santos. “Aqui (emergência do hospital) está um inferno. Precisei preencher duas fichas médicas porque o prontuário sumiu. Você pede orientação a médicos, a enfermeiros e ninguém lhe dá atenção”, diz a fonte, após reclamar da superlotação na emergência.

As 50 macas distribuidas em três corredores para atendimento emergencial estão lotadas, e os pacientes que vão chegando aguardam assistência sentados em cadeiras. “Tem gente com derrame cerebral, mal mesmo, sem o atendimento devido e aguardando em uma sala sem ventilação”, garante a acompanhante, que preferiu não se identificar.

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