07 de dezembro de 2011 | 14:45

Dilma e as contas da revolução ministerial

Quatro ministros devem deixar seus cargos para concorrer a prefeituras nas próximas eleições: Fernando Haddad (Educação), Iriny Lopes (Política para Mulheres), Luiz Sérgio (Pesca) e Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional). Dos sete ministérios cujos comandantes deixaram os cargos (Trabalho, Turismo, Transportes, Defesa, Agricultura, Casa Civil e Esportes), dois são ocupados por nomes considerados interinos: Paulo Roberto dos Santos Pinto (Trabalho) e Paulo Sérgio Passos (Transportes). Outros dois estão na linha de tiro: Mário Negromonte (Cidades) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento Indústria e Comércio). Há ainda aqueles de cujo desempenho administrativo a presidenta Dilma Rousseff não vem gostando, mas que ela não revelou os nomes. Digamos, por exemplo, que Pimentel fique, mas na contagem será substituído outro aí derrubado na cota de gestão da presidenta. Noves fora: São cerca de oito ministérios que deverão ter seu comando alterado neste início de ano. Não necessariamente em janeiro, porque alguns vão tentar convencer a presidenta a deixá-los no cargo até abril, data da desincompatibilização. Mas, de qualquer maneira, será neste início de ano. A substituição de oito ministros, em qualquer lugar do mundo, é uma reforma ministerial. Ou seja, a reforma é inevitável. E se estes oito forem somados aos sete que já saíram, aí terá acontecido uma verdadeira revolução ministerial no governo Dilma Rousseff. (Poder On-line/Ig)

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