05 de dezembro de 2011 | 18:25

Chevron terá de bancar monitoramento ambiental por 2 anos

A Secretaria do Ambiente do Estado do Rio e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) vão notificar a Chevron para que, durante dois anos, a petrolífera banque um rigoroso monitoramento ambiental de suas atividades de extração de petróleo na Bacia de Campos, por terra, mar e ar. A empresa terá de lançar mão de satélites, helicópteros e embarcações. Os órgãos ambientais também exigirão que a Chevron financie uma auditoria ambiental de suas atividades, de padrão internacional, focada na capacidade da companhia de fazer frente a qualquer tipo de acidente ligado a suas atividades. O secretário do Ambiente do Rio, Carlos Minc, e a presidente do Inea, Marilene Ramos, darão uma entrevista coletiva amanhã, às 14h30, para detalhar as ações, que, de acordo com os órgãos, têm apoio do Governo do Rio e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). As autoridades também darão informações sobre a ação civil pública movida pela Procuradoria-Geral do Estado contra a Chevron pelos danos ambientais causados pelo derramamento de óleo aos ecossistemas marinhos e a cadeias alimentares. A indenização pedida é de R$ 150 milhões. (Estadão)

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