13 de agosto de 2011 | 07:37

Bancada oposicionista e independentes na CMS defendem metrô na Paralela

Um grupo formado pelos oito vereadores da bancada da minoria e pelos independentes Léo Kret do Brasil (PR), Andréa Mendonça (DEM) e Joceval Rodrigues (PPS) reuniu a imprensa em entrevista coletiva ontem no Centro de Cultura da Câmara para reafirmar que não compactua com o posicionamento da maioria de que as discussões acerca do plano de mobilidade urbana não passaram pelo parlamento. “Fomos surpreendidos pelas declarações do presidente (Pedro Godinho – PMDB). Ele disse que a Câmara não concorda com a decisão do modal sem sequer ter reunido os líderes. A posição da maioria parece estar querendo reverter o acordo firmado pelo prefeito e pelo governador para favorecer os empresários de ônibus de Salvador”, disparou Aladilce Souza (PCdoB) em conversa com a Tribuna. Aladilce entende que não há motivo para “desespero” do setor rodoviário da cidade, pois “serão modais diferentes, vai ter transporte sobre rodas”. Sobre a proposta apresentada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps) à Prefeitura, na qual as empresas se comprometeram a construir toda a estrutura do BRT na Paralela, a vereadora fez uma sugestão. “Se os empresários têm R$ 600 milhões para fazer os corredores, então eles devem qualificar o sistema já existente”. Pedro Godinho, em reunião com o prefeito João Henrique (PP) na última terça-feira, pontuou a insatisfação dos vereadores. O vereador Gilmar Santiago (PT), na mesma coletiva ontem, disparou artilharia pesada contra Godinho e o presidente da Comissão de Transportes da Câmara, vereador Jorge Jambeiro (PSDB). O petista acusou os colegas de estarem querendo “transformar a Câmara em palco do SETPS”. Leia mais na Tribuna.

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