17 de maio de 2011 | 06:40

EXCLUSIVO: Pesquisa avalia intenção de voto em Mário Kertész para prefeito

Mário Kertész

Um importante instituto baiano incluiu o nome do ex-prefeito Mário Kertész, dono da rádio Metrópole, numa pesquisa de intenção de voto para a sucessão de João Henrique (PP), em 2012. A consulta tem tudo para ter sido encomendada por um conhecido partido local e à revelia do radialista, mas foi pedida, coincidentemente, depois de duas ocorrências simbólicas.

A primeira foi o convite feito pelo presidente do PMDB baiano, o deputado federal Lúcio Vieira Lima, para que Kertész ingressasse na legenda a fim de poder disputar a Prefeitura nas próximas eleições. Lúcio dava uma divertida entrevista na rádio Metrópole conduzida por Kertész, quando fez o convite em microfone aberto.

O ex-prefeito, apesar de parecer envaidecido com a lembrança, descartou a possibilidade. Novo convite foi feito ontem com o mesmo propósito por outro político peemedebista. O vereador Batista Neves falava sobre seu projeto polêmico de cobrança de estacionamento nos shoppings, quando também rasgou elogios à experiência de Kertész como gestor de Salvador.

Desde a iniciativa do presidente do PMDB, outros partidos trabalham com a possibilidade de Kertész vir, eventualmente, a disputar a Prefeitura de Salvador. Um deles é o PT, que deve lançar o nome do deputado federal Nelson Pelegrino à sucessão municipal. Aliás, parte do grupo do parlamentar acredita piamente na candidatura do ex-prefeito.

Acha que o nome de Kertész seria a “solução dos problemas” de Geddel Vieira Lima, que comanda com Lúcio o PMDB baiano e, na visão dos petistas, não tem um candidato de peso para apresentar ao eleitorado da capital baiana em 2012. A outra legenda em que a possibilidade de Kertész ser mordido pela mosca azul é avaliada é o PP de João Henrique.

Os auxiliares mais diretos do prefeito chegaram a realizar uma reunião recentemente para discutir os prós e contras do eventual reingresso do radialista na política. Não chegaram a qualquer conclusão por um motivo simples: não há qualquer confirmação sobre a possibilidade de o ex-prefeito topar o desafio de deixar a condição de estilingue para voltar a ser vidraça.

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