11 de março de 2011 | 08:00

Farra de indenizações na AL custa R$ 12 milhões

Marcelo Nilo (PDT) (crédito: Assembleia)

Os 32 deputados estaduais não reeleitos no ano passado deixaram, além do plenário, uma dívida de R$ 12 milhões oriunda de indenizações para as cerca de 800 pessoas que ocuparam cargos comissionados em seus gabinetes e perderam o posto. Por incrível que pareça, é legal a farra das indenizações, que deve ser bancada pelos cofres da Assembleia Legislativa (AL) num ano de contingência do Executivo e que o presidente da Casa, Marcelo Nilo (PDT), tem de apertar o cinto da gastança. A Assembleia da Bahia é a única do País quemantém indenização para quem tem cargos comissionados. Para minorar a facada no orçamento, diminuindo o débito pela metade, Nilo submeterá novo projeto de lei da mesa diretora ao Plenário da Casa na próxima terça-feira, mudando as regras atuais, quando também se pretende votar o reajuste dos servidores estaduais. Como a indenização é calculada sobre o último salário (usualmente o de maior valor) a proposta é adequá-la proporcionalmente ao que se recebeu ao longo dos anos. Leia mais em A Tarde (para assinantes).

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