10 de fevereiro de 2011 | 08:11

Redução da oferta de vagas no serviço público gera preocupação

O corte no orçamento do governo federal veio comouma dose de desânimo para os concursandos. A notícia de que o governo suspenderá as nomeações para o serviço público de aprovados em concursos federais e de que não permitirá novas seleções neste ano foi recebida com preocupação pelo setor. Considerada a proposta orçamentária para este ano, a previsão era que seriam abertas cerca de 40 mil vagas nos órgãos públicos federais Para a diretora-executiva da Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursados (Anpac), Maria Thereza Sombra, há concursos previstos que ela considera de segurança nacional e que não podem deixar de acontecer: “A ministra deveria rever sua posição, caso a contenção de gastos com concursos seja certa”. Segundo ela, o percentual de aposentadorias previstas na área de segurança é de quase 50% e se novos concursos não forem realizados haverá um estrangulamento do funcionalismo público. O especialista em concursos públicos Ricardo Ferreira lembra que em 2008, o ministério também anunciou o corte e, no entanto, 43.088 vagas foram autorizadas. “Ela (a ministra) está usando a mesma cartilha para início de governo”, afirma. Para ele, concursos como da Polícia Federal e Ibama não serão suspensos. Nos casos em que ainda não houve a posse do concursado, Ferreira recomenda que a Justiça seja acionada. (A Tarde)

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