Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Deputado volta a visitar senadores em busca de votos para sua indicação à embaixada brasileira nos Estados Unidos 22 de agosto de 2019 | 13:24

Em ‘campanha’ por embaixada nos EUA, Eduardo volta a visitar senadores

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Em campanha pelo Senado, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) declarou que quer mostrar “um Eduardo um pouquinho diferente” na busca por ter seu nome aprovado para a embaixada brasileira em Washington e que a indicação não deve afetar a votação da Reforma da Previdência na Casa. Ele destacou que a pauta comercial do Brasil com os Estados Unidos tem sido o tema mais recorrente nas conversas com senadores. “São conversas particulares, eu converso com eles, eles demonstram interesse para saber se eu tenho as qualificações necessárias para assumir o cargo. É o momento para mostrar o Eduardo um pouquinho diferente do que por vezes sai na imprensa, enfim, conhecer eu como eu sou”, disse o deputado após visita ao gabinete do senador Jorginho Mello (PP-SC), nesta quinta-feira, 22. O nome de Eduardo ainda não foi encaminhado pelo pai, o presidente Jair Bolsonaro, ao Senado. Para ser efetivada, a nomeação precisa de aval da Casa. Aliados do deputado avaliam que a indicação deverá ser oficializada no mês que vem – ainda durante a discussão da reforma da Previdência no Senado. Eduardo tentou afastar o impacto de sua indicação na tramitação reforma. “Não. Não tem nada a ver”, disse quando questionado se a indicação contaminaria a reforma da Previdência no Senado. “Os senadores vão fazer juízo se eu sou merecedor ou não e ponto final. Outra questão é tributária, reforma da Previdência, armas, enfim, acho que não tem comunicação de uma coisa com a outra, não”, declarou o deputado. O filho “03” aposta no perfil do Senado para que a agenda econômica do governo não seja obstruída pela discussão sobre a embaixada. A oposição, afirmou, vai usar “qualquer artifício” para tentar emperrar as propostas do Planalto, mas não teria sucesso ao esbarrar no compromisso dos parlamentares da Casa. “Normalmente o perfil dos senadores é um perfil mais experiente, são ex-governadores, eu acredito que isso aí não venha a comunicar uma coisa com a outra não.”

Estadão
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