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Jaques Wagner, ACM Neto e Geraldo Jr. 01 de julho de 2019 | 20:10

2 de Julho: Expectativa é de ACM Neto, Geraldo Júnior e Wagner disputem espaço

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Com a ausência do governador Rui Costa (PT), por conta de viagem à Espanha em busca de investimentos, o cortejo do 2 de Julho, nesta terça-feira, a mais de um ano das eleições para a Prefeitura de Salvador, deve assistir ao prefeito ACM Neto (DEM), o presidente da Câmara de Salvador, Geraldo Júnior (SD), e o senador Jaques Wagner (PT) disputarem os holofotes da festa.

A presença de Neto e do seu grupo, que este ano vai à festa dividido, está confirmada. Será mais uma oportunidade de o prefeito apresentar à sociedade o nome do vice-prefeito Bruno Reis (DEM) como seu sucessor. Reis é a grande aposta do líder democrata que, embora não confirme um nome, já se antecipou à disputa, ao anunciar que em dezembro o martelo será batido, dando início de forma efetiva à corrida pelas urnas em outubro do próximo ano.

Enquanto isso, Geraldo Júnior, que oficialmente integra a base do gestor da capital baiana, mas vêm dando mostras cada vez maiores de independência, conforme antecipado por este Política Livre, deve liderar um grupo formado principalmente por vereadores no desfile. Ele também convidou para acompanhá-lo outros nomes que, vira e mexe, aparecem como igualmente interessados na disputa, a exemplo de Guilherme Bellintani, presidente do Esporte Clube Bahia, e do apresentador José Eduardo Bocão.

A estratégia do presidente da Câmara é buscar se fortalecer como alternativa à Prefeitura de Salvador. Enquanto isso, no campo de esquerda, onde o governador é tido como principal puxador de votos, mas acha precipitado tratar sobre nomes, o senador Jaques Wagner, com uma visão distinta, colocará seu bloco na rua. Diante do risco de esvaziamento no bloco governista, ele se dedicou ao trabalho de convocar a militância petista e de partidos aliados.

Com isso, os pré-candidatos do PT à Prefeitura de Salvador: os vereadores Moisés Rocha e Suíca, o deputado estadual Robinson Almeida, bem como os deputados federais Nelson Pelegrino, Walmir Assunção e Jorge Solla, se presentes, devem percorrer o Cortejo ao lado do ex-governador. Partidos como PSD, PCdoB e Podemos, por exemplo também devem buscar o fortalecimento dos seus projetos com vistas ao próximo pleito.

O Podemos já confirmou que buscará consolidar o nome do presidente do partido, deputado federal Bacelar, junto ao eleitorado. A tese é que mesmo sem um pré-candidato definido por parte de alguns partidos e mesmo sem o principal cabo eleitoral dos governistas, é imprescindível marcar território, como forma de não ficar para trás. Em especial, quando se coloca na balança a eleição “difícil” que está por vir, com as mudanças na legislação eleitoral, em especial com o fim das coligações.

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