Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão
O general Carlos Alberto Santos Cruz 13 de junho de 2019 | 18:50

Saída do general Santos Cruz fortalece ala ideológica

brasil

A queda do general Carlos Alberto Santos Cruz, o terceiro ministro –e primeiro da ala militar– a ser demitido por Jair Bolsonaro, fortalece a chamada ala ideológica, ou anti-establishment, como gosta de se denominar, no governo. Santos Cruz era adversário do polemista Olavo de Carvalho e de seus seguidores no governo. No início de maio, esse grupo fez uma investida aberta para derrubar o ministro, capitaneada pelo ideólogo da Virgínia, mas foi derrotada pela defesa também enfática de Santos Cruz feita pelos demais militares com postos-chaves no governo. Mas a fritura do ministro foi mantida em banho-maria, longe dos holofotes da imprensa e das redes sociais, e alimentada a partir de dentro do Palácio do Planalto, onde pontificam alguns dos líderes da ala anti-establishment. O aparente recolhimento de Olavo (que não durou dois dias) e de Carlos Bolsonaro não fez com que o grupo fosse menos atuante na mobilização pelas redes. É o segundo ministro cuja cabeça Bolsonaro entrega ao grupo. O primeiro foi Gustavo Bebianno, da Secretaria Geral da Presidência. As informações são do BR18, blog de política do Estadão.

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