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O senador Jaques Wagner (PT-BA) 13 de junho de 2019 | 20:50

Defesa de Wagner acusa MPF de agir “a partir de convicções e não provas”

bahia

A defesa do senador Jaques Wagner (PT-BA) enviou uma nota à imprensa, nesta quinta-feira (13), questionando o Ministério Público Federal de abrir nova investigação por suspeitas de receber caixa dois nas campanhas de 2006 e 2010, nas quais saiu vitorioso ao governo da Bahia. Arquivado em 25 de fevereiro pela juíza do TRE Patrícia Kertzman, o inquérito será reinstaurado com base no parecer do vice-procurador-geral Eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros, que, no último dia 5, concluiu que investigações nas quais não se aplicam o foro privilegiado podem ser abertas sem necessidade de autorização judicial. A defesa acusa o MPF de agir, mais uma vez, “a partir de convicções e não provas, até porque estas inexistem no referido processo”. Além disso, os advogados do ex-governador dizem estranhar a divulgação de “mero parecer” no qual não tiveram acesso e informam ainda que o senador está tranquilo. “Uma vez que o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia decidiu, reiteradas vezes, que não existem elementos mínimos para justificar a instauração deste inquérito, seguindo entendimento consagrado pelo Supremo Tribunal Federal”, completa a nota. A investigação contra o senador petista é resultado de delações e apreensões realizadas pela Operação Cartão Vermelho, no ano passado. Na mira, está o suposto recebimento de propina disfarçada em doações declaradas à Justiça Eleitoral e vantagens indevidas pagas pela Odebrecht.

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