14 de maio de 2019 | 06:59

História da comunidade Guerreira Zeferina já pode ser conferida em documentário

salvador

A partir desta segunda-feira (13), a história de luta e de profunda transformação social de uma comunidade de Salvador – conhecida antigamente como Cidade de Plástico – já pode ser conhecida por pessoas de todo o mundo. O documentário “Zeferinas – Guerreiras da Vida” está disponível no site zeferinas.com.br e foi lançado em sessão especial, realizada no início da noite e com a presença do prefeito ACM Neto e do vice, Bruno Reis, que emocionou os convidados presentes, dentre eles moradores do conjunto habitacional, no Espaço de Cinema Glauber Rocha, no Centro. O gestor salientou que a obra foi inspirada na história de vida de mulheres que moram no Conjunto Habitacional Guerreira Zeferina, entregue pela Prefeitura em 2018, e que são consideradas verdadeiras guerreiras. “Elas acreditaram, há muitos anos, que um dia poderiam realizar o sonho de morar em lugar digno, em um conjunto habitacional de natureza popular mais bonito do Brasil e que, depois de muita luta e dificuldade enfrentadas por essas famílias, que sequer tinham sanitário em casa, conseguiram realizar esse sonho”, afirmou ACM Neto. O prefeito afirmou ainda que o documentário também aproveita para fazer um paralelo com a luta dos escravos pela libertação do povo baiano, no século XIX. “Essa é uma história que sempre deve ser lembrada porque é uma reparação permanente que a sociedade tem que fazer. Agora, a gente tem essa oportunidade de contar essa história para o Brasil e para o mundo. Além disso, as pessoas também vão saber quem foi a guerreira Zeferina e vão entender porque ela dá nome ao conjunto habitacional, escolha essa feita pela própria comunidade”, completou. O relato audiovisual impressionou a atendente de loja Diane Silva, 31 anos, que reside no bairro de Pirajá, às margens do Parque São Bartolomeu e próximo à antiga Cidade de Plástico. “Conheci a comunidade antes com meu esposo e vi de perto a realidade. Era tudo muito feio, de plástico. É gratificante ver a realidade posta na tela. O sofrimento que as mulheres passaram, a luta e, hoje, ver a realidade de estabilidade que elas conseguiram e o prestígio delas mostrado em público. É muito lindo. A Prefeitura está de parabéns, principalmente por também desenvolver projetos que ajudam a própria comunidade.”

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