Foto: Dida Sampaio/Estadão
Tribunal Superior Eleitoral 20 de outubro de 2018 | 09:40

Ministros do TSE defendem ‘não criar marola’ com ações sobre WhatsApp às vésperas da eleição

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A repercussão da suposta compra de mensagens em massa no WhatsApp contra o presidenciável Fernando Haddad (PT) dominou conversas de ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), registra a coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo. O entendimento majoritário – inclusive o do corregedor, Jorge Mussi, responsável pela ação contra Jair Bolsonaro (PSL) – foi o de que não caberia promover diligências extravagantes. A eleição não pode ter o curso alterado pelas mãos da Justiça, disse um magistrado. “Não sob o calor dos fatos”, concluiu. Os integrantes do TSE ponderaram que, a menos de dez dias do segundo turno, “não é hora de criar marola”. Mussi decidiu na noite desta sexta-feira (19) citar Bolsonaro para que ele se manifeste sobre o assunto. O mesmo ministro que disse ser indesejável interferir no curso da eleição, afirmou que a investigação deve continuar correndo na corte. “Lá na frente, se for o caso, cassa a chapa”.

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