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A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR) 19 de outubro de 2018 | 17:38

Em reunião no TSE, PT pede pressa em ações que denunciam fake news

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Em reunião no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), ao lado de representantes de partidos que apoiam a chapa do candidato a presidente Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições 2018, pediu à presidente da Corte, ministra Rosa Weber, medidas rápidas em resposta à ação em que o PT atribui crimes eleitorais contra a candidatura petista e a favor da campanha presidencial do deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ). A ação do PT pede que sejam investigadas as acusações de que empresas compraram pacotes de disparos em larga escala de mensagens no WhatsApp contra a legenda e a campanha de Fernando Haddad (PT) à Presidência da República – caso revelado pelo jornal Folha de S. Paulo. A prioridade que o partido pede é em relação aos pedidos liminares de quebra de sigilo de empresas e também de realização de buscas e apreensões para comprovar e aprofundar as informações. Segundo o advogado da coligação, Eugênio Aragão, a ministra Rosa Weber disse que o tribunal dará alguma resposta ainda nesta sexta-feira, 19, em relação à ação apresentada na quinta-feira, 18, pelo PT. “Precisamos de ações porque estamos vendo verdadeiramente uma fraude ao sistema eleitoral. Na reunião, eu saí preocupada com a passividade do tribunal. O momento é crítico. Está havendo disseminação de conteúdos de forma ilegal e a partir de caixa 2, influenciando as eleições. A ministra falou que o tribunal vai trabalhar no prazo normal e respeitando o devido processo legal. Como algumas decisões podem depender de ir ao tribunal pleno, propusemos que o pleno do TSE funcione permanentemente até o dia da eleição, para decidir sobre as ações de todos os interessados”, disse Gleisi Hoffmann.

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