05 de junho de 2018 | 09:30

Países adotam de subsídios a fundo para proteger o mercado

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Os modelos de políticas de preço de combustíveis são os mais variados em diferentes países. Há desde os que optam por subsídios elevados, como a Venezuela, onde o preço é subvencionado, até os que preferem a completa liberdade de mercado, como os Estados Unidos. De acordo com o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) Adriano Pires, no mercado americano, o peso do imposto é bem mais baixo do que no Brasil, ficando em torno dos 10%, e o valor do combustível na bomba reflete a variação do petróleo no mercado mundial. Mas, ao contrário do Brasil, onde existe apenas uma produtora de derivados, a Petrobras, a competição entre os fornecedores beneficia o consumidor.Em países da Europa, a carga de impostos é alta, “até maior do que no Brasil”, destaca Pires, estimando de 70% a 80% o peso tributário, ante os cerca de 50% pagos pelo consumidor brasileiro. “O imposto lá é alto para reduzir a volatilidade do ajuste. Quando o petróleo fica alto, o imposto cai. Quando o petróleo cai, o imposto fica alto.” Na América Latina, o Chile criou um fundo de estabilização para os preços do petróleo, que protege o mercado das variações momentâneas e especulativas.

Estadão
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