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Juiz foi avisado que durante buscas em unidade de Chapecó que produz premix, para engorda de frangos, fiscais do Ministério da Agricultura autuaram empresa por irregularidades em rótulos investigadas 09 de março de 2018 | 07:20

Delegado diz que fraudes em rótulos de composto para rações da BRF continuam

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A Polícia Federal informou ao juiz federal André Wasilewski Duszczak, da Operação Trapaça, que no dia 5, quando foi deflagrada a investigação auditores fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura autuaram a fábrica de Premix da BRF em Chapecó (SC), durante cumprimento do mandado de busca e apreensão, por supostas irregularidades nos rótulos do produto. O Premix é utilizado como complemento vitamínico e mineral às rações fabricadas pela empresa. O documento foi anexado nos autos da Trapaça pelo delegado da PF Maurício Moscardo Grillo “com a finalidade de demonstrar a contemporaneidade das fraudes, fator a ser considerado de imediato tendo em vista que a troca de e-mails indicada no processo referem-se ao ano de 2014”. “Desta forma, em análise preliminar, parece haver continuidade da prática fraudulenta quanto a composição do Premix”, afirma o delegado. No auto de infração dos fiscais consta: “não indicar nos RTPIs dos premixes aprovados o correto modo de uso, com as instruções e indicações sobre a diluição ou proporção de mistura do premix nas rações, estando os RTPIs em desacordo com o modelo
aprovado pelo Anexo I da IN 42/2010”. “Falta de controle de qualidade quanto à rastreabilidade dos aditivos antimicrobianos e anticoccidianos utilizados na fabricação dos premixes”, é outro item anotado pelos fiscais. O Premix é usado para engorda de frangos, suínos e perus.

Estadão
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