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23 de fevereiro de 2018 | 16:00

Ex-mulher diz que Orlando Diniz usou doleiro para pagar advogado Roberto Teixeira

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A ex-mulher do presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Orlando Diniz, preso na Operação Jabuti, desdobramento da Lava Jato, nesta sexta-feira, 23, relatou ao Ministério Público Federal, no Rio, que o advogado Roberto Teixeira, compadre do ex-presidente Lula, pediu R$ 1 milhão em espécie, em 2012, para defender o dirigente. O Ministério Público Federal aponta que o escritório Teixeira, Martins e Advogados recebeu um total de R$ 68.260.743,05 da Fecomércio. Roberto Teixeira não é alvo da Jabuti. O defensor é réu em duas ações na Lava Jato, no Paraná: uma sobre supostas propinas da Odebrecht a Lula e outra sobre reformas no sítio de Atibaia. Orlando Diniz é presidente da Fecomércio fluminense desde junho de 2004 e dos conselhos do Sesc e do Senac, ambos do Rio, desde 1998. Em dezembro do ano passado, o dirigente foi afastado da presidência do Sesc/Senac por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Desde 2010, Orlando Diniz é questionado na Justiça por supostas irregularidades à frente das entidades. A Jabuti investiga a contratação, nos últimos quatro anos, de escritórios de advocacia com verba pública federal do Sesc/Senac no valor de R$ 180 milhões. A força-tarefa da Lava Jato afirma que Orlando Diniz usou verba pública federal ‘sem critério e sem controle’ para se manter à frente do Sesc/Senac. Leia mais no Estadão.

Estadão
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