Foto: AP Photo/Eraldo Peres
Diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia 19 de janeiro de 2018 | 06:50

Segovia admite ‘erro’ na agenda sobre reunião com Temer

brasil

O diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, admitiu que houve “um pequeno erro” de seus assessores ao não registrar de forma oficial e antecipada o encontro que ele manteve na segunda-feira, 15, com o presidente da República, Michel Temer. “Recebi a ligação (do ministro da Justiça, Torquato Jardim, convocando para a reunião) às 7h30 e às 9 horas eu já estava lá (na reunião com Temer). Eu sou um policial bem mandado, vamos dizer assim. Recebi a ordem e fui. Realmente esse tempo de agenda e de publicação de agenda talvez a gente tenha só que ajustar”, afirmou Segovia, em entrevista à jornalista Miriam Leitão exibida na noite desta quinta-feira, 18, no programa GloboNews Miriam Leitão, da emissora de TV paga GloboNews. “Foi um convite que eu já tinha trabalhado com o próprio ministro da Justiça num projeto de segurança que o ministro da Justiça tinha pedido o auxílio da PF”, disse. Segovia afirmou que a PF planejava ter um setor fardado, com policiais de nível médio, desde o governo Fernando Henrique Cardoso. Ele também se defendeu das críticas que recebeu por dizer, em novembro, que “uma única mala talvez não desse toda a materialidade criminosa que a gente necessitaria para resolver se havia ou não crime, quem seriam os partícipes e se haveria ou não corrupção”. O diretor-geral se referia à mala que o ex-assessor de Temer Rodrigo Rocha Loures (MDB-PR) recebeu de um executivo do Grupo J&F.

Estadão
Comentários