Foto: João Ricardo /PTB
Deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) 21 de janeiro de 2018 | 07:30

Como secretária no Rio, Cristiane também enfrentou ação trabalhista

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A deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), cuja nomeação como ministra do Trabalho foi barrada pela Justiça e liberada somente neste sábado, 20, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), também enfrentou questões trabalhistas durante a sua gestão como secretária de Envelhecimento Saudável na Prefeitura do Rio. Funcionários da Academia da Terceira Idade, projeto de destaque da gestão de Cristiane, entraram na Justiça contra a prefeitura do Rio para reivindicar reconhecimento de vínculo trabalhista. Eles foram contratados por meio do Espaço Cultural Dom Pixote, que subcontratou a empresa DPX Multidisciplinar. Em pelo menos três casos, o município foi condenado. O Estado obteve quatro dos processos. Os ex-funcionários afirmaram não ter anotação na Carteira de Trabalho e pediram todos os direitos trabalhistas, como 13.º salário, férias, horas extras, recolhimento de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e vale transporte. Uma das ações foi movida pelo ex-marido de Cristiane e pai de sua filha, Leonardo Fortuna Paiva, que também trabalhava no projeto criado por Cristiane. Outro processo foi movido pela professora de Educação Física Isabelle Bioni Costa, que trabalhou entre 2011 e 2015 nas academias. Além de reivindicar direitos trabalhistas, ela afirmou na ação que foi contratada pelo salário inicial de R$ 800 e terminou ganhando R$ 1.500 para trabalhar de 16h às 18h, mas que “sempre elastecia (esticava) a jornada”. Também reclamou que não recebia vale-transporte “apesar de ter que visitar diversos locais onde funcionavam as Academias para a Terceira Idade”. Outro ex-funcionário, Wallace de Paula Ferreira, que trabalhava como supervisor nas academias, fazia as mesmas reivindicações. A professora de Educação Física Silvia Esteves fez o mesmo.

Estadão
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