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Levy Fidelix 11 de dezembro de 2017 | 07:30

Eymael e Levy Fidelix querem ser o ‘novo’ em mais uma eleição para presidente

brasil

Uma frase atribuída a Charles Chaplin, e que vem sendo compartilhada ao longo dos anos pelo Facebook afora, diz que “a persistência é o caminho do êxito”. Se Chaplin tiver alguma razão, dois pré-candidatos à Presidência da República podem se encher de esperanças: José Maria Eymael (PSDC), com 78 anos e quatro eleições para presidente e Levy Fidelix (PRTB), com 65 anos e duas eleições para presidente no currículo. Na eleição de 2014, Eymael recebeu 61.233 votos (0,06% dos válidos); já Fidelix teve 446.708 votos (0,43% do eleitorado brasileiro). Naquela eleição, o democrata-cristão tinha 45 segundos para passar o seu recado no horário eleitoral gratuito. O “homem do aerotrem” tinha 2 segundos a mais, 47. Se a cláusula de barreira, aprovada neste ano pelo Congresso, já estivesse em vigor nas eleições passadas PSDC e PRTB estariam fora da jogada (a cláusula começa a ser implementada, gradualmente, em 2018, quando os partidos precisarão obter pelo menos 1,5% dos votos válidos em nove Estados – essa porcentagem vai chegar a 3% em 2030). Ao levarmos em conta a performance dos pleitos anteriores, o tempo de TV e a estrutura dos respectivos partidos, cabe um legítimo questionamento: Por quê? Por que em 2018 será diferente? As condições do País mostram que as pessoas estão procurando uma terceira via. Eu posso ser essa terceira via”, disse um confiante Eymael, que aposta na imagem de uma homem de família e no seu trabalho como deputado constituinte para alavancar sua campanha. Fidelix segue a mesma linha, acreditando que em 2018 todos os sonhos podem se tornar realidade. “Eu serei o efeito surpresa. O povo está cansado da esquerda e da direita. Eu serei um candidato de centro-direita, o candidato que as pessoas estão procurando”, afirmou um encorajado Fidelix. Eymael se prepara para rodar o Brasil defendendo a ideia de um “Estado necessário”. Nas palavras dele, “nem máximo nem mínimo, mas um Estado eficiente”. “Nosso mote será a construção de um novo e melhor País. Um País dos homens de bem”, fala.

Estadão
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