22 de setembro de 2017 | 07:11

Cedraz nega relação com a Brasil Trade

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A “Brasil Trade”, sociedade capitaneada pelos lobistas Jorge Luz e Bruno Luz – pai e filho presos na Operação Lava Jato – foi objeto de questionamentos da Polícia Federal ao advogado Tiago Cedraz. O filho do ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TC), e a Brasil Trade são alvos da Operação Abate II, desdobramento 45 da Lava Jato. O advogado afirmou que ‘foi copiado em alguns e-mails relativos a negócios do Brasil Trade apesar de nunca ter feito parte’. Tiago Cedraz prestou depoimento em 23 de agosto. As declarações foram tornadas públicas nesta quinta-feira, 21. A Abate II apreendeu um documento com “diretrizes” para criação de uma empresa, denominada Brasil Trade, que pode ser a formatação de uma sociedade entre corruptos, corruptores e operadores de propinas, responsáveis por desvios em contratos com a Petrobrás, que beneficiaria PT e PMDB: 40% para os partidos. De acordo com os investigadores, Tiago e Sérgio fariam parte da sociedade. Cedraz relatou à PF que ‘em um dado momento Sérgio abordou o declarante sobre a possibilidade de outra parceria com Jorge, desta feita não de captação para serviços jurídicos e sim uma parceria comercial’. “Sérgio dizia que seu network associado ao de Jorge abriria muitas possibilidades de negócios de compra e venda de produtos de toda sorte (de minério de ferro a casas de praia). Então o declarante manifestou a Sérgio sua falta de interesse em assuntos não jurídicos os quais não tinha conhecimento que o habilitasse a conduzir com segurança o negócio”, afirmou o filho do ministro do TCU. Leia mais no Estadão.

Estadão
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