22 de julho de 2017 | 09:09

Sepromi participa de encontro com Ângela Davis e destaca luta racial pelo mundo

brasil

A escritora Ângela Davis, uma das principais referências mundiais na luta racial, visitou nesta sexta-feira (21) o município de Cachoeira, localizado no Recôncavo baiano. A ativista afro-americana participou de oficinas e debates a convite de um grupo de intelectuais e militantes na Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), com abordagens sobre a luta das mulheres negras e o combate ao racismo. Em seguida visitou a egbomi Nice de Oyá, religiosa da Irmandade da Boa Morte e do terreiro Casa Branca, em sua residência. A titular da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Fabya Reis, também participou do encontro, ao lado de feministas e integrantes de movimentos sociais.A secretária divulgou o conjunto de políticas e ações afirmativas desenvolvidas na Bahia, além de marcos que resultaram da luta do movimento negro, a exemplo da implantação da Sepromi, que neste ano completa 10 anos de atuação. “As bandeiras de defesa do povo negro e o diálogo com as suas diversas representações entram, cada vez mais na agenda governamental, com o trabalho desenvolvido pelo pioneirismo nacional desta secretaria, somando à agenda da Década Internacional Afrodescendente declarada pela ONU”, pontuou a secretária. Na oportunidade ela presenteou Ângela Davis com um exemplar do Estatuto da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa. Também estiveram presentes a diretora do Ilê Aiyê, Dete Lima; a professora da UFRB, Ângela Figueiredo; a ativista do Coletivo de Entidades Negras (CEN), Iraildes Andrade; a diretora do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas (Sindoméstico), Marinalva Barbosa; a representante do movimento estudantil, Dani Ferreira; o gestor local de Promoção da Igualdade Racial, pai Pedrinho; e a dirigente do Grupo Amulêto de Rose Mary. Elas ofereceram camisetas, fantasias de bloco afro, dentre outras lembranças, como o catálogo Mulheres de Axé e o dvd A Cor do Trabalho. Além de conversar com as militantes feministas, Davis conheceu um pouco da culinária afro-baiana oferecida pela Egbomi Nice.

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